A depender dele, as reivindições dos grevsitas não seriam atendidas. O
próprio secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, falava em
reuniões reservadas que Gondim era o grande entrave para que as
negociações,. desde o início deste ano, fosse concluídas. E tinha razão.
Gondim sempre se recusou a participar das reuniões para tratar sobre o
assunto..
Embora os números das receitas estejam crescendo há mais de dois
anos, o PIB do Maranhão surpreendendo, o ex-diretor de Orçamento do
Senado Federal, apadrinhado do senador José Sarney, sempre colocou
empecilhos aos atendimentos da PM e do Corpo de Bombeiros. Atuava sempre
como zagueiro do governo: não deixava nenhum centavo escapar para a
melhoria dos servidores, exceto daqueles…
Foi preciso o secretário de Projetos Especiais, João Alberto, driblar
Fábio Gondim e mostrar que é, sim, possível atender as reivindicações
dos grevistas. E não deu outra.
Mas, insatisfeito e, ao que parece, desgostoso com o resultado da
partida, Gondim apelou e mostrou sua verdadeira face. Em sua página no
facebook, diz que após cálculos que causarão impactos financeiros, a
greve acabou. Antes de agredecer o empenho de colegas secretários,
Gondim mostrou seu desprezo aos grevistas militares.
“A greve acabou, mas as marcas na polícia ficarão ainda por muito
tempo”, diz ele. Ora, quais marcas, senhor secretário? É uma ameaça? Um
aviso?
As marcas que ficarão serão as da bravura, da sensatez (a greve foi
ordeira e pacífica) e de quem tem coragem de lutar por causas justas. As
marcas ficarão para a história do Maranhão, de uma tropa guerreira e
exitosa naquilo que buscava, apesar de todas as ameaças e entraves,
inclusives as suas.
Fonte: Blog do Luis Cardoso
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