Novas propostas de reajuste salarial serão apresentadas na manhã de hoje às associações de classe da Brigada Militar. A cúpula do Piratini estuda redistribuir, para todas as patentes da corporação, uma parte da oferta antes destinada aos oficiais superiores.
Membros do governo evitam falar oficialmente sobre o assunto – a ordem agora é debater com as entidades antes de divulgar qualquer proposição. Nos bastidores, líderes revelam que a ideia do Piratini é aumentar o valor proposto para a matriz da segurança (lei que obriga o governo a destinar parte do superávit para reajustes).
Mesmo que não haja ganho fiscal em 2010 e 2011, R$ 175 milhões estariam garantidos na matriz. Antes, o governo havia proposto R$ 111 milhões em cada ano. O resultado seria um aumento imediato de 12%, aproximadamente, no contracheque de um soldado de primeira classe. Em março de 2011, outros 12% de reajuste entrariam no salário.
Para que isso ocorra, os oficiais superiores (majores, tententes-coronéis e coronéis) terão de ceder. Eles teriam aumento de 19,9%, referente à Lei Britto, retroativo a março de 2009. O governo, agora, estuda que os oficiais tenham o reajuste apenas a partir de março de 2010 – todo o montante que seria gasto com a retroação iria para a matriz. A Associação dos Oficiais já havia sinalizado que recusaria propostas do tipo.
Com a nova alternativa do governo, nenhuma patente da Brigada, além dos oficiais, receberia reajuste “por fora”. Tudo viria a partir da matriz salarial. A ideia é agradar às entidades dos servidores de nível médio, que pediram reajuste linear para todas as graduações.
Fonte: Zero Hora
Membros do governo evitam falar oficialmente sobre o assunto – a ordem agora é debater com as entidades antes de divulgar qualquer proposição. Nos bastidores, líderes revelam que a ideia do Piratini é aumentar o valor proposto para a matriz da segurança (lei que obriga o governo a destinar parte do superávit para reajustes).
Mesmo que não haja ganho fiscal em 2010 e 2011, R$ 175 milhões estariam garantidos na matriz. Antes, o governo havia proposto R$ 111 milhões em cada ano. O resultado seria um aumento imediato de 12%, aproximadamente, no contracheque de um soldado de primeira classe. Em março de 2011, outros 12% de reajuste entrariam no salário.
Para que isso ocorra, os oficiais superiores (majores, tententes-coronéis e coronéis) terão de ceder. Eles teriam aumento de 19,9%, referente à Lei Britto, retroativo a março de 2009. O governo, agora, estuda que os oficiais tenham o reajuste apenas a partir de março de 2010 – todo o montante que seria gasto com a retroação iria para a matriz. A Associação dos Oficiais já havia sinalizado que recusaria propostas do tipo.
Com a nova alternativa do governo, nenhuma patente da Brigada, além dos oficiais, receberia reajuste “por fora”. Tudo viria a partir da matriz salarial. A ideia é agradar às entidades dos servidores de nível médio, que pediram reajuste linear para todas as graduações.
Fonte: Zero Hora