PREVISAO DO TEMPO

Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Audiência Pública da Comissão de Finanças debate salários dos policiais


No dia 10 de novembro ocorreu a Audiência Pública na Comissão de Finanças e Planejamento da Assembléia Legislativa para tratar de recursos no orçamento de 2009 para reposição salarial de policiais militares e civis. A sessão foi solicitada pelo deputado estadual Cassiá Carpes (PTB) e contou com a presença do presidente da Comissão, deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB), dos deputados, Raul Pont (PT), Elvino Bohn Gass (PT), Adão Villaverde (PT) e Jerônimo Goergen (PP), além da secretária adjunta da Casa Civil, Ana Maria Severo e do diretor da Despesa Pública do Estado, José Alfredo Parodi.Também estavam presentes o presidente da AsofBM, Cel Cairo Bueno de Camargo, o vice-presidente, Ten Cel Jorge Luiz Prestes Braga, o secretário geral da AMEBRASIL, Maj Paulo Sérgio do Nascimento, além de outros presidentes e representantes das demais entidades de policiais militares e civis.O Ten Cel Braga lembrou aos deputados a respeito da trajetória que as entidades cumpriram na Assembléia Legislativa. “Fomos a todas as instâncias democráticas quando percebemos que no orçamento não haveria nenhum centavo para reposição salarial, mas a emenda foi rejeitada pelo relator. Não vamos desistir, a função desta Casa é discutir, analisar e não pode fugir do debate da questão salarial dos policiais. Esse assunto é importantíssimo”.Já diretor da Despesa Pública afirmou que já estão sendo realizadas tratativas para reposição salarial dos policiais através da Lei da Matriz Salarial e do pagamento da Lei Britto. “Conseguimos chegar ao déficit zero, isso deve ser comemorado. Em relação à questão salarial do funcionalismo, admitimos o arrocho, mas ele não é por acaso. O Rio Grande do Sul estava em último lugar entre os demais estados em várias áreas, não apenas nos salários dos policiais. Estamos tentando reverter esse quadro através do equilíbrio fiscal. A Governadora já anunciou R$ 130 milhões para a Matriz Salarial, com expectativas de acréscimo de 6,5% a 10,5% para os Praças. Além disso há os 19% da Lei Britto que estão sendo pagos”.O presidente da AsofBM destacou que estava havendo um equívoco por parte dos representantes do Governo. “A Lei Britto foi conquistada na Justiça, não é nenhum favor do Governo, muitos até já receberam. Já a Lei da Matriz foi para resolver distorções no Governo Rigotto. Não se deve cumprimentar com o chapéu alheio. Até o momento a governadora Yeda Crusius não nos ofereceu nada. Fazemos um pedido derradeiro aos deputados. Que nos ajudem, pois não podemos mais suportar! É possível um caos na Segurança Pública nunca visto na história do Rio Grande do Sul e nós não queríamos isso”.A secretária adjunta da Casa Civil então disse: “Entendemos os anseios e as aspirações de vocês, elas são legítimas. Mas é com responsabilidade fiscal que poderemos atendê-las gradativamente. E as categorias da Segurança Pública têm sido honradas pelo Governo, serão R$ 130 milhões para 2009”.Todos os deputados se pronunciaram a respeito da questão e lamentaram a ausência do relator do Orçamento, deputado Adilson Troca (PSDB). Os representantes dos policiais fizeram mais um apelo aos deputados e aguardam uma emenda da Comissão até quinta-feira, dia 13, data da votação do relatório. Também já está acertada a participação dos policiais na Assembléia do CPERS Sindicato, na próxima sexta-feira, dia 16. Também na sexta-feira está agendada uma nova reunião com o secretário da Fazenda, Aod Cunha.
Copiado da página da ASOFBM em 11/11/08

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Proposta do Governo é de 6,5 a 10,5%

O presidente da ASSTBM, Aparício Santellano e os demais presidentes das Associações e Sindicatos da Brigada Militar e da Polícia Civil, foi recebido pelo secretário da Fazenda, Aod Cunha, pelo secretário da Segurança Pública, General Edson Goularte, pelo Secretário de Estado do Planejamento e Gestão, Mateus Affonso Bandeira, e pela secretária de Administração e Recursos Humanos, Maria Leonor Carpes. De acordo com Santellano: “O governo nos ofereceu a Matriz Salarial com um percentual de 6,5% a 10%, a ser pago em março de 2009, escalonada e o pagamento dos 19% da Lei Britto. Vamos discutir com as demais entidades e no dia 14 de novembro já ficou agendada uma outra reunião com os secretários para apresentarmos uma contraproposta”.

Segurança Pública

Segurança Pública precisa ter melhor atenção do governo

Alexandre Farina MTB 8947 PP 16:59 - 07/11/2008

Possibilidade de paralisação é motivada em parte por falta de diálogo concreto com instituições
O descontentamento dos servidores de segurança pública do Estado por melhores salários e condições de trabalho ganhou consistência pelas paralisações que aconteceram nos últimos dias. Entidades representativas da Brigada Militar e Polícia Civil vem, há algum tempo, buscando maior valorização perante o governo do Estado. Contatos com bancadas na Assembléia Legislativa gaúcha se repetiram, e as entidades encaminharam emenda ao orçamento de 2009, para que se disponibilizasse aporte de mais 120 milhões de reais à segurança pública. Porém, a emenda foi excluída do texto final pelo relator Deputado Adílson Troca(PSDB).
Na última 4ª feira, houve contato de entidades representativas da segurança pública com a Fazenda do Estado, porém não houve avanços. Mesmo com a exclusão da emenda, existe a possibilidade da solicitação ser melhor apreciada e incluída no orçamento por meio de emenda de comissão.
O deputado estadual Jerônimo Goergen(PP) que acompanha as reivindicações das entidades vem alertando, há alguns meses, sobre a falta de pessoal para o serviço qualificado em segurança pública. " Tenho a certeza que o governo tem a dimensão dos problemas da segurança, mas em um momento de debate em torno do orçamento de 2009, deve se sensibilizar com as causas da categoria. O atual momento tem gerado descontentamentos para este setor de extrema importância a sociedade que não pode continuar sendo desvalorizado”, disse Jerônimo.

© Agência de NotíciasAs matérias assinadas pelos partidos políticos são de inteira responsabilidade dos coordenadores de imprensa das bancadas da Assembléia Legislativa.
A Agência de Notícias não responde pelo conteúdo das mesmas.