PREVISAO DO TEMPO

Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cizânia na Brigada (mais uma noticia para a familia brigadiana).

Os baixos salários com os quais é contemplada a instituição têm a tendência de dividir os seus diversos segmentos.
O grupo de oficiais superiores da Brigada Militar, coordenado pelo coronel médico da reserva José Carlos Riccardi Guimarães, conselheiro da AsofBM (Associação dos Oficiais da Brigada Militar), ao fazer contato com a Casa Civil do Piratini em busca de um realinhamento salarial para a familia brigadiana, detonou uma polêmica na corporação. A Associação de Cabos e Soldados não reconhece representatividade no grupo de Riccardi, e a AsofBM está mantendo um silêncio ensurdecedor sobre a iniciativa que tem à frente o coronel médico. A tendência da cizânia é de favorecer a procrastinação das decisões do Piratini nas discussões sobre a Polícia Militar que recebe os mais baixos salários do País.

Artigo extraído do Jornal o Sul do dia 16 outubro 2009, sexta-feira.
Colunista: Wanderley Soares
Email: Wander.cs@terra.com.br

SUFOCO (noticia para a familia brigadiana)

Sufoco


Quem passou a dialogar com o Piratini sobre o realinhamento salarial da Brigada Militar é um grupo de oficiais superiores da corporação liderado pelo coronel da reserva José Carlos Riccardi Guimarães. Segundo Riccardi, houve, terça-feira última, um encontro com o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, em que foi mais uma vez colocada a situação de penúria da família brigadiana. A reivindicação foi por um realinhamento completo salarial, do soldado ao coronel, afirmou a este humilde marquês o coronel Riccardi. Em princípio, Vivian gostou da idéia e vai falar com a governadora Yeda Crusius.


Artigo extraído do Jornal o Sul do dia 15 outubro 2009, quinta-feira.
Colunista: Wanderley Soares
Email: Wander.cs@terra.com.br

SUFOCO (noticia para a familia brigadiana)

Sufoco


Quem passou a dialogar com o Piratini sobre o realinhamento salarial da Brigada Militar é um grupo de oficiais superiores da corporação liderado pelo coronel da reserva José Carlos Riccardi Guimarães. Segundo Riccardi, houve, terça-feira última, um encontro com o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, em que foi mais uma vez colocada a situação de penúria da família brigadiana. A reivindicação foi por um realinhamento completo salarial, do soldado ao coronel, afirmou a este humilde marquês o coronel Riccardi. Em princípio, Vivian gostou da idéia e vai falar com a governadora Yeda Crusius.


Artigo extraído do Jornal o Sul do dia 15 outubro 2009, quinta-feira.
Colunista: Wanderley Soares
Email: Wander.cs@terra.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Projeto de vereador cria polêmica sobre maneira correta de fiscalizar o cidadão em via pública


Foto feita por leitor no mês de agosto mostra um policial rodoviário federal escondido atrás de vasos com um radar móvel, na BR-386Foto:Paulo Winkelmann, especial, BD - 3/8/2009
Bernardino Vendruscolo apresentou projeto para que radar móvel fique à vista dos condutores






Ao apresentar um projeto exigindo que agentes de trânsito fiquem à vista dos condutores ao vigiá-los com radar móvel, um vereador de Porto Alegre colocou em pauta um tema que divide especialistas e a sociedade: qual a maneira correta de fiscalizar o cidadão em via pública.



A polêmica confronta quem entende que um motorista responsável deve sempre admitir a possibilidade de estar sendo observado e aqueles que interpretam o monitoramento discreto como uma tocaia desonesta destinada a multiplicar a arrecadação por meio de multas.



Já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, o projeto apresentado pelo vereador Bernardino Vendruscolo (PMDB) estabelece que fiscais de trânsito não poderão ficar ocultos atrás de postes ou árvores ao apontar a lente dos radares para os veículos.



A fiscalização eletrônica também teria de ser precedida por uma placa indicando o local onde se encontra. A medida desperta opiniões opostas, mas com igual veemência.



Para o professor de Ética e Política da Universidade de Campinas (Unicamp) Roberto Romano, esconder a fiscalização elimina o princípio de igualdade que deve nortear a relação entre o cidadão e a autoridade. Para o educador, quaisquer atitudes de segredo e surpresa são puramente punitivas e não privilegiam a educação. Agir à sombra da vista do público, conforme Romano, leva o cidadão a supor que o simples ato de pagar a multa o livra da dívida com o Estado pelo erro que cometeu – maior do que a simples cobrança pecuniária por colocar vidas em risco. É dolosa essa atitude de surpresa para arrancar dinheiro do bolso do contribuinte.



É própria da covardia do Estado e de uma posição tirânica.



Faz parte da lógica dos governantes recolher impostos a qualquer custo e dos brasileiros descumprir a lei. O correto, enquanto o brasileiro não aprender a respeitá-la, é sinalizar e vigiar ostensivamente – diz o professor.



O secretário de Mobilidade Urbana da Capital, Luiz Afonso Senna, sustenta que os azuizinhos não se escondem deliberadamente.



Mesmo se o fizessem, o procedimento estaria correto para o consultor de trânsito Gidel Dantas Queiroz, presidente da comissão especial que elaborou o anteprojeto do Código de Trânsito Brasileiro.



O especialista entende que não deve ser necessário qualquer alerta em relação à fiscalização sobre os motoristas:–



O município já não pode aplicar uma multa se não houver sinalização adequada, que inclui a placa com o limite de velocidade naquele local e um aviso de que há fiscalização eletrônica na área. O motorista, em vez de se preocupar se há um fiscal escondido ou não, deveria se preocupar em respeitar a legislação.



O consultor levanta outro ponto polêmico: a impossibilidade de uma decisão em nível municipal interferir nas regras de fiscalização do trânsito.



Para Queiroz, o projeto de lei fere o princípio de que apenas a União pode legislar sobre a circulação em vias públicas – o que incluiria os limites de ação dos azuizinhos porto-alegrenses.




Em reportagem publicada ontem em ZH, o autor da proposta argumenta que a medida não altera regras de trânsito, mas “a forma de atuação dos servidores públicos”.



A divergência abre espaço, porém, para que o assunto seja discutido judicialmente.A resolução 214/06 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou em 2006 que equipamentos de controle eletrônico de velocidade, como os pardais, poderiam funcionar sem a presença de um agente de fiscalização desde que em local de “ampla visibilidade” a fim de intensificar o efeito preventivo.



A proposta de estender a mesma filosofia ao serviço dos azuizinhos, agora, deverá multiplicar a controvérsia sobre os limites da vigilância em ruas e avenidas.



O projeto



O QUE DIZProposta na Câmara da Capital:-



Todo ponto de fiscalização dos condutores com utilização do radar móvel teria de ser precedido de placas indicando a quantos metros está instalado o equipamento



- Os agentes de trânsito que operam o radar teriam de ficar em posição de fácil observação pelos motoristas, evitando ficarem ocultos por quaisquer outros obstáculos



- Os equipamentos também não poderiam ser instalados em qualquer local, mas em pontos em que um estudo indicasse que seriam úteis para proteger a vida



- As multas aplicadas sem atender a esses requisitos seriam inválidas



EXEMPLOS



Pontos que não poderiam receber radares móveis:



- Escondidos entre placas- Atrás de árvores ou vegetação



- Atrás de postes



- Embaixo de viadutos



-Em curvas



- Próximo a esquinas



- Em quaisquer locais com pouca ou nenhuma visibilidade


ZERO HORA 13 out 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

RETRATO DO DIA A DIA DA VIDA DE UM POLICIAL MILITAR

Como POLICIAL MILITAR, enfrentei O MAIOR CHOQUE CULTURAL DE MINHA VIDA, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério.
Como POLICIAL MILITAR, fui PARTEIRO, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada;
Como POLICIAL MILITAR, fui psicólogo, quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido;
Como POLICIAL MILITAR, fui assistente social, quando tinha de confortar A MÃE DE ALGUMA VÍTIMA assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar;
Como POLICIAL MILITAR, fui borracheiro e mecânico, ao socorrer idosos e deficientes com pneus furados;
Como POLICIAL MILITAR, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes;
Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico fracassado, AO VER UM COLEGA IR A ÓBITO A BORDO DA VIATURA;
Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico realizado, ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança;
Como POLICIAL MILITAR, fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei E FUI PROFESSOR, por pessoas do mesmo grêmio do qual participei;
Como POLICIAL MILITAR, fui obrigado a me tornar gladiador em arenas repletas de terroristas, que são os membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço;
Como POLICIAL MILITAR, sobrevivi a cinco graves acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado;
Como POLICIAL MILITAR, fui juiz da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a POLÍCIA;
Como POLICIAL MILITAR, fui atropelado numa BLITZ, por um desses cidadãos QUE POR MEDO DA POLÍCIA, AFUNDOU O PÉ NO ACELERADOR E PASSOU POR CIMA DE VÁRIOS COLEGAS;
Como POLICIAL MILITAR, arrisque-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítimas às quais não conhecia, mas que tinha OBRIGAÇÃO de TENTAR salvar;
Como POLICIAL MILITAR, arrisquei contaminar toda a minha família com os mesmos tipos de doenças, pois ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar do uniforme;
Como POLICIAL MILITAR, fui juiz de pequenas causas, quando EM MINHA FOLGA, alguns vizinhos me procuravam para resolver SEUS problemas;
Como POLICIAL MILITAR, fui advogado, separando, na hora da prisão, os verdadeiros delinquentes dos ?LARANJAS?, quando poderia tê-los posto no mesmo barco;
Como POLICIAL MILITAR, fui o homem que quase perdeu a razão, ao flagrar um pai estuprando uma filha, ENQUANTO A MÃE O DEFENDIA;
Como POLICIAL MILITAR, fui guardião de mortos por horas a fio, sob o sol, a chuva e a neblina, à espera do RABECÃO, que, já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa;
Como POLICIAL MILITAR, fiquei revoltado, ao necessitar de um leito para minha esposa PARIR, e ao chegar NO HOSPITAL DA POLÍCIA, deparar-me com um traficante sendo operado por um médico particular;
Como POLICIAL MILITAR, fui o cara que mudou TODOS os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas/dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando desconfiado.
Como POLICIAL MILITAR, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido.
Na hora do bônus, ESQUECIDO;Na hora do ônus, CONVOCADO.
Tive de tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar.
E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois afinal AINDA sou humano.
Não queria passar pelo que passei, mas fui VOLUNTÁRIO, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda, né?
Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está ?DE FORA?, que minha opinião NÃO IMPORTA, ou que simplesmente, não existe.AMO O QUE FAÇO E O FAÇO PORQUE AMO.
Tanto que insisto em levar essa vida, e mesmo estando atualmente em outra esfera do serviço policial, sei que terei de passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer lugar.
E O FAREI, SEM RECLAMAR, NEM RECUAR.Porque se o Senhor não guarda a cidade, em vão vigia a sentinela!
Por isso é que fazemos nossa parte:
VIGILANTIS SEMPRE!
Que Deus abençoe a todos NÓS!!!
O texto acima que realmente retrata o dia a dia e a vida de um Policial Militar, está no mural de recados da ASSTBM (http://www.asstbm.com.br) e foi enviado por um colega que usa o pseudônimo BRIGADIANO DE CORAÇÃO.