sábado, 19 de março de 2011
Desabafo
Estado discute segurança
Governador se reuniu com a cúpula da área e pediu para a Brigada se aproximar da sociedade
Tarso faz sugestão à Casa Militar
O governador Tarso Genro fez uma série de sugestões para a BM na reunião da cúpula da Segurança Pública. Entre elas, modificações na estrutura da Casa Militar, que conta com aproximadamente 180 servidores responsáveis pela segurança pessoal do governador e do patrimônio do Estado. "A Casa Militar precisa assumir maior responsabilidade nas emergências sociais e ambientais. Podemos treinar uma equipe de 40 policiais para ser acionada em situações de emergência, como a de São Lourenço", sugeriu o governador. Programas da área de segurança podem ser ampliados, como os monitoramentos por vídeo no Litoral Norte, da operação Golfinho, e em Canoas. "Iniciativas como a do bairro Guajuviras reduziram drasticamente os homicídios, porém os números ainda são altos", disse o secretário de Segurança Pública, Airton Michels. Em 2005, ocorreram 30 homicídios para 100 mil habitantes. Em 2010, foram 26. |
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Dagoberto Valteman - Jornalista
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sexta-feira, 18 de março de 2011
Governador instala Comitê de Dialogo Permanente
O Comitê de Diálogo Permanente (Codipe), um espaço de interlocução contínua entre Governo estadual e os servidores públicos foi instalado pelo governador Tarso Genro, nesta quarta-feira (16), no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari. Na ocasião, esteve presente o Capitão Marcio Luiz Costa Limeira, representando a ASOFBM. Em seu pronunciamento o governador destaca a importância do comitê. "Apresentamos aos servidores um canal direto de conversação e negociação com o Governo. É um diálogo necessário para mudanças convergentes, que traduzam a valorização das carreiras de Estado, promovam a democratização das relações de trabalho".
De acordo com a secretária da Administração e Recursos Humanos, Stela Farias, a modernização da gestão pública almejada por esta gestão tem como principal eixo a garantia de eficiência do serviço prestado à população. "O diálogo permanente é nosso referencial para a construção de um Estado forte, transparente e indutor de políticas e programas com capacidade de produzir mudanças na vida dos gaúchos."
Constituído para a construção efetiva de alternativas e formas de obter melhorias nas condições de trabalho, recomposição do poder aquisitivo dos salários, democratização das relações trabalhistas através das negociações coletivas com o funcionalismo público, o Codipe é formado por entidades representativas dos servidores públicos. A primeira reunião está marcada para o dia 29 de março.
ADI sobre Previdência poderá beneficiar todos os Policiais Militares do Brasil
A medida adotada pela ASOFBM coaduna com o movimento nacional no sentido de garantir um regime jurídico-constitucional diferenciado aos militares , seja da União ou dos Estados, em razão de suas peculiaridades profissionais, promovendo-se a necessária uniformização das diversas legislações estaduais, em simetria com a legislação federal e em consonância com a Constituição Federal de 1988.
Conforme o presidente da ASOFBM, Ten. Cel. José Carlos Riccardi Guimarães, a referida ADI foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelas entidades representativas dos Oficiais de Polícia Militar, em âmbito nacional, a Federação Nacional de Entidades Militares Estaduais (FENEME) e Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Brasil – AMEBRASIL, em conformidade com os argumentos apresentados pela entidade.
FONTE: http://www.asofbm.com.br
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quinta-feira, 17 de março de 2011
A favor da legalização da greve nas polícias e bombeiros militares
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MINISTÉRIO DA CULTURA AUTORIZA CAPTAÇÃO DE 1,3 MILHÃO PARA BLOG DA MARIA BETHÂNIA
MINome da cantora ficou entre os mais comentados do Twitter em todo o mundo
CONSELHÃO APONTA A SEGURANÇA PÚBLICA COMO A SEGUNDA MAIOR DEFICIÊNCIA NO RS
RUMOS DO CONSELHÃO - Educação é o tema preferencial. Ouvido pela FGV, grupo de 90 conselheiros apontou deficiências do ensino, segurança e saúde como maiores desafios do Estado - JULIANA BUBLITZ, ZERO HORA, 16/03/2011
Uma cena inusitada para um Estado conhecido pela polarização política e radicalidade de ideias pôde ser testemunhada ontem à tarde, no Palácio Piratini. Sob os afrescos do Salão Negrinho do Pastoreio, gaúchos acostumados a duelar em lados opostos decidiram se unir em torno de uma causa comum: o sucesso do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Em sua primeira reunião, o Conselhão, como foi apelidado, não chegou a apresentar propostas concretas e muito menos discussões acaloradas, mas deu mostras do que há por vir. Quando os 90 convocados se acomodaram nas cadeiras dispostas no salão, Tarso tratou de deixar claro o que espera de cada um:
– Não precisa usar o vocativo, não é uma reunião de solenidades. Não precisa elogiar o governador. Pode criticar, não tem problema. O conselheiro tem de chegar aqui e ser direto. Trata-se de uma consultoria superior. E ninguém aqui precisa abdicar de sua ideologia.
A ideia é que o órgão, integrado por voluntários e tido como a vitrine do governo petista, funcione como uma espécie de oráculo democrático – a voz da sociedade, interferindo diretamente nas decisões políticas. Tarso admitiu, por exemplo, que ainda não sabe qual é o melhor modelo de pedágio para o Estado e disse que espera contar com os consultores para se definir.
– Os conselheiros podem fazer exigências para que haja uma dinâmica permanentemente de crítica – reforçou, dando carta branca ao grupo.
No salão, a reação foi imediata – sorrisos, trocas de olhares, burburinho. Confiante, Tarso já conhecia o resultado de uma pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com os membros do Conselhão: nada menos do que 75% afirmaram ter alta expectativa sobre o órgão. Apresentado em um telão, o levantamento também adiantou quais devem ser os temas mais debatidos. Entre 29 opções, o campeão foi a educação. Ao fim da tarde, a reunião terminou com seis câmaras temáticas definidas e comitê gestor escolhido. Por um momento, divergências pareciam coisa do passado.
– Tive a sensação de que há um completo desarmamento em favor do Rio Grande. Coisa que eu ainda não tinha visto, uma novidade no Estado – disse o cardiologista Fernando Lucchese, um dos mais otimistas.
A próxima reunião do Conselhão está prevista para maio, quando será discutido o Plano Plurianual.
PESQUISA - Pesquisa da Fundação Getulio Vargas aplicada aos 90 integrantes do Conselhão mostra o que pensam os novos consultores do governador Tarso Genro.
A EXPECTATIVA EM RELAÇÃO AO CONSELHÃO
- Alta....75%
- Média....23,68%
- Baixa....1,32%
GRAU DE URGÊNCIA DOS TEMAS
1º Educação
2º Segurança Pública
3º Saúde
4º Capacidade de investimentos
5º Infraestrutura/logística
6º Combate à miséria
7º Modernização do Estado
8º Inclusão social
9º Equilíbrio fiscal
10º Ética e combate à corrupção
ÁREAS EM QUE DESEJA CONTRIBUIR
- Pacto pela educação.... 57,3%
- Desenvolvimento metropolitano.... 40,4%
- Desenvolvimento da Serra.... 34,8%
- Pedágios.... 30,3%
- Previdência.... 23,6%
- Piso Regional.... 19,1%
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - A pesquisa da FGV comprovou a necessidade de segurança pública no RS. Entretanto, não sei o porquê da segurança pública ser desprezada na formação do Conselho. Ficaram de fora os servidores militares estaduais responsáveis pelo policiamento ostensivo e atividades de bombeiros, além dos agentes prisionais responsáveis pela administração de presídios, guarda e custódia de presos. A área ficou restrita apenas à polícia judiciária que atua no pós crime.
Outra contradição nesta pesquisa foi o fato dos conselheiros apontarem como tema mais urgentes a educação, a segurança e a saúde, mas destes só a educação foi apontada como a área que desejam contribuir. Mostra que os conselheiros, por desconhecerem a área da segurança pública tão "urgente", nada podem contribuir. Vejo que a segurança pública, mais uma vez, não tem a importância devida e nem a urgência reclamada.
Proponho que o Governo reveja suas objeções e nomeie para o Conselho representantes dos servidores militares estaduais das áreas do policiamento e dos bombeiros e dos agentes prisionais, de preferência que não estejam na ativa, para agregar conhecimento da área da segurança pública numa futura Comissão pró-paz social, formada com representantes do Judiciário, do MP, da Defensoria, da Polícia Judiciária, da Educação e da Saúde, criando uma ligação entre estes órgãos que atuam no processo de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com o tempo, pode até ser o embrião de um futuro sistema de ordem pública, muito mais integrado e eficaz do que o atual.
Uma cena inusitada para um Estado conhecido pela polarização política e radicalidade de ideias pôde ser testemunhada ontem à tarde, no Palácio Piratini. Sob os afrescos do Salão Negrinho do Pastoreio, gaúchos acostumados a duelar em lados opostos decidiram se unir em torno de uma causa comum: o sucesso do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Em sua primeira reunião, o Conselhão, como foi apelidado, não chegou a apresentar propostas concretas e muito menos discussões acaloradas, mas deu mostras do que há por vir. Quando os 90 convocados se acomodaram nas cadeiras dispostas no salão, Tarso tratou de deixar claro o que espera de cada um:
– Não precisa usar o vocativo, não é uma reunião de solenidades. Não precisa elogiar o governador. Pode criticar, não tem problema. O conselheiro tem de chegar aqui e ser direto. Trata-se de uma consultoria superior. E ninguém aqui precisa abdicar de sua ideologia.
A ideia é que o órgão, integrado por voluntários e tido como a vitrine do governo petista, funcione como uma espécie de oráculo democrático – a voz da sociedade, interferindo diretamente nas decisões políticas. Tarso admitiu, por exemplo, que ainda não sabe qual é o melhor modelo de pedágio para o Estado e disse que espera contar com os consultores para se definir.
– Os conselheiros podem fazer exigências para que haja uma dinâmica permanentemente de crítica – reforçou, dando carta branca ao grupo.
No salão, a reação foi imediata – sorrisos, trocas de olhares, burburinho. Confiante, Tarso já conhecia o resultado de uma pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com os membros do Conselhão: nada menos do que 75% afirmaram ter alta expectativa sobre o órgão. Apresentado em um telão, o levantamento também adiantou quais devem ser os temas mais debatidos. Entre 29 opções, o campeão foi a educação. Ao fim da tarde, a reunião terminou com seis câmaras temáticas definidas e comitê gestor escolhido. Por um momento, divergências pareciam coisa do passado.
– Tive a sensação de que há um completo desarmamento em favor do Rio Grande. Coisa que eu ainda não tinha visto, uma novidade no Estado – disse o cardiologista Fernando Lucchese, um dos mais otimistas.
A próxima reunião do Conselhão está prevista para maio, quando será discutido o Plano Plurianual.
PESQUISA - Pesquisa da Fundação Getulio Vargas aplicada aos 90 integrantes do Conselhão mostra o que pensam os novos consultores do governador Tarso Genro.
A EXPECTATIVA EM RELAÇÃO AO CONSELHÃO
- Alta....75%
- Média....23,68%
- Baixa....1,32%
GRAU DE URGÊNCIA DOS TEMAS
1º Educação
2º Segurança Pública
3º Saúde
4º Capacidade de investimentos
5º Infraestrutura/logística
6º Combate à miséria
7º Modernização do Estado
8º Inclusão social
9º Equilíbrio fiscal
10º Ética e combate à corrupção
ÁREAS EM QUE DESEJA CONTRIBUIR
- Pacto pela educação.... 57,3%
- Desenvolvimento metropolitano.... 40,4%
- Desenvolvimento da Serra.... 34,8%
- Pedágios.... 30,3%
- Previdência.... 23,6%
- Piso Regional.... 19,1%
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - A pesquisa da FGV comprovou a necessidade de segurança pública no RS. Entretanto, não sei o porquê da segurança pública ser desprezada na formação do Conselho. Ficaram de fora os servidores militares estaduais responsáveis pelo policiamento ostensivo e atividades de bombeiros, além dos agentes prisionais responsáveis pela administração de presídios, guarda e custódia de presos. A área ficou restrita apenas à polícia judiciária que atua no pós crime.
Outra contradição nesta pesquisa foi o fato dos conselheiros apontarem como tema mais urgentes a educação, a segurança e a saúde, mas destes só a educação foi apontada como a área que desejam contribuir. Mostra que os conselheiros, por desconhecerem a área da segurança pública tão "urgente", nada podem contribuir. Vejo que a segurança pública, mais uma vez, não tem a importância devida e nem a urgência reclamada.
Proponho que o Governo reveja suas objeções e nomeie para o Conselho representantes dos servidores militares estaduais das áreas do policiamento e dos bombeiros e dos agentes prisionais, de preferência que não estejam na ativa, para agregar conhecimento da área da segurança pública numa futura Comissão pró-paz social, formada com representantes do Judiciário, do MP, da Defensoria, da Polícia Judiciária, da Educação e da Saúde, criando uma ligação entre estes órgãos que atuam no processo de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com o tempo, pode até ser o embrião de um futuro sistema de ordem pública, muito mais integrado e eficaz do que o atual.
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Decreto garante reajuste
Será publicado hoje pelo Palácio Piratini o decreto que concederá reajuste salarial de 1% a 6% para 55 mil servidores da área da segurança. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, informou que o impacto financeiro será de R$ 111 milhões ao ano. O decreto decorre de lei que prevê reajuste ao setor sempre que houver aumento da arrecadação. |
Governo vai reavaliar reivindicações
Cpers rejeita reajuste salarial proposto por Tarso Genro
Governo oferece correção de 8,5% sobre o piso básico e um abono para professores dos níveis 1, 2 e 3
A proposta de reajuste salarial do Palácio Piratini aos professores estaduais, apresentada ao Cpers na noite desta quarta pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, foi amplamente reprovada pelos sindicalistas. Nem mesmo o argumento de que parte da categoria já seria contemplada, a partir de maio, com o pagamento integral do piso nacional do magistério foi capaz de demover o Cpers. Pestana, em nome do governador Tarso Genro, apresentou proposta que previa correção de 8,5% sobre o piso básico para 20 horas semanais, hoje fixado em R$ 356,84. Em valores, o aumento representaria o acréscimo de R$ 30,51 no contracheque. Além disso, o Piratini ofertou o pagamento de um bônus de até R$ 207 para servidores dos níveis 1, 2 e 3, que passariam a receber valor equivalente ao piso nacional para 20 horas semanais, estipulado em R$ 594,35. "A proposta de aumento de R$ 30,51 é inadmissível. E o abono é um ataque frontal ao plano de carreira", criticou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Segundo a sindicalista, a assembleia marcada para abril pode marcar o início de uma mobilização contra o governo, inclusive com possibilidade de greve. A categoria se recusa a aceitar abonos porque eles não se agregam ao básico, onde incidem as vantagens. Rejane ainda desqualificou o pagamento de abono aos níveis 1, 2 e 3, que passariam a receber o piso nacional, ao afirmar que 89% dos professores estão nos patamares 5 e 6. "A proposta do governo é muito ruim. Pedimos nova audiência para que eles apresentem outra proposta antes do dia 8 de abril, quando faremos a nossa plenária", afirmou Rejane. Pestana ressaltou que em pouco mais de dois meses o governo ofereceu aumento de 8,5%, que fica acima da inflação e é superior aos 6% "dos últimos quatro anos". "O impacto é pesado. A proposta gera gasto de R$ 150 milhões ao ano", explicou. FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 168 - PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2011 Postado por: Dagoberto Valteman - Jornalista Registro MTE 15265 |
quarta-feira, 16 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Cautela pauta relação com professores
Postado por:
Dagoberto Valteman - Jornalista
Registro MTE 15265
Plano de carreira limita negociações
Executivo refaz cálculos para definir proposta de reajuste a magistério
Integrantes do governo estadual se desdobram em cálculos para definir a oferta que farão ao Cpers - sindicato que reúne professores e servidores da educação - na reunião de quarta-feira. Inicialmente marcado para amanhã, a pedido do governo, o encontro foi transferido para as 18h15min do dia 16. Nas tratativas internas, que incluem o gabinete do governador, a Casa Civil e as secretarias da Fazenda, da Educação e da Administração, já foi descartada a possibilidade, ventilada inicialmente, de oferecer um abono. Alguns integrantes do governo avaliam, inclusive, que a possibilidade do abono foi apenas uma forma de testar a reação do Cpers. Nos bastidores do governo, a hipótese de alterar o plano de carreira do magistério chegou a ser considerada. Há um entendimento de que sua complexidade "emperra" as negociações. A engrossar esta argumentação, estão as tabelas do atual plano de carreira que os integrantes do governo estudam e levarão para a reunião de quarta-feira. À alternativa de alteração no plano, contudo, não foi dada publicidade porque tanto Tarso Genro quanto seus secretários sabem que o Cpers considera o assunto "inegociável". O magistério já subiu o tom. "O Cpers é muito claro no seu posicionamento político. Buscamos o diálogo e a negociação. Mas, se vierem com esse tipo de proposta, mobilizaremos a categoria e faremos pressão. Vamos tratar o governo Tarso como tratamos a todos os outros", adianta a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, petista como o governador. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, garante que o governo está buscando equilibrar suas demandas. "Temos o compromisso com o magistério, e algum ganho os professores terão neste ano. A dificuldade do Estado não será justificativa." FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 165 - PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2011 Postado por: Dagoberto Valteman - Jornalista Registro MTE 15265 |
Governo insiste no aumento gradual
O cálculo para o aumento gradual também é difícil de fechar porque o piso nacional tem reajustes anuais. Este ano o reajuste foi de 15,8%, que elevou o piso da jornada semanal de 40 horas de R$ 1.024 para R$ 1.187 e da jornada semanal de 20 horas de R$ 512 para R$ 593. No RS, a jornada é de 20 horas. Ou seja, para propor um cronograma, é preciso levar em conta os futuros reajustes porque, caso contrário, o valor permanecerá defasado.
Na discussão dos valores, de novo, o governo diz esbarrar no plano de carreira. O Cpers não abre mão de que as negociações para o pagamento do piso considerem o aumento a partir do vencimento básico do magistério estadual, que hoje é de R$ 356,62. O governo entende que o plano, que inclui das classes A a F, cada uma delas com seis níveis, demonstra que pouquíssimos vínculos (exatos 2.507, sendo 1.771 ativos e 736 inativos) são A1 (que recebem o básico de R$ 356,62).
As tabelas de pagamento do magistério com as quais trabalha o Executivo apontam que entre os 131.900 vínculos, as maiores concentrações estão, pela ordem de ativos, nas classes A6, A5, B6, C6 e B5. E a maior parte dos que ingressam na carreira, o fazem a partir do A3 (R$ 463,60).
Poucos recebem mais de R$ 1 mil
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Dagoberto Valteman - Jornalista
Registro MTE 15265
domingo, 13 de março de 2011
FESSERGS COBRA BÁSICO DIGNO PARA SERVIDORES
Porto Alegre, 11 de março de 2011.
Tatiana Danieli
Jornalista Diplomada
MTB 8781
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Dagoberto Valteman - Jornalista
Registro MTE 15265
COLUNA DA TALINE OPPTIZ
Reunião
Antes disso, o governador Tarso Genro e a direção do Cpers deverão se encontrar (dia 15) para que o Executivo estadual apresente proposta de política salarial para os professores e os servidores de escola. Prossegue a ideia de dividir o pagamento do piso em quatro anos.
Expectativa
O Piratini está ansioso para saber o resultado da apreciação em plenário, no Supremo Tribunal Federal (STF), da constitucionalidade da Lei do Piso Salarial do magistério. O relatório do ministro Joaquim Barbosa será votado no próximo dia 17.
Governo provoca debate sobre contas
Polêmicas incluem piso nacional para magistério, teto salarial e RPVs
Em cerca de dois meses, o governo estadual abriu ao menos três discussões polêmicas: o debate sobre o pagamento do piso nacional ao magistério gaúcho, a hipótese de diminuir o teto salarial no serviço público estadual para R$ 17 mil e o estudo da flexibilização no pagamento das requisições de pequeno valor (RPVs). As iniciativas confundem servidores - que esperavam que a nova administração se debruçasse primeiro sobre temas como infraestrutura e cumprimento dos percentuais para saúde e educação - e chegam a ser comemoradas por parte da oposição, que considera que o governo está "atrapalhado". Políticos experientes, no entanto, não acreditam em confusão. "Embaralhar uma série de coisas em um primeiro momento favorece quem pretende propor pacotes. Grande parte da sociedade não domina os temas em profundidade e aí, por exemplo, quando você fala em teto de R$ 17 mil, sem se aprofundar, representa uma coisa positiva. O governo está criando para si mesmo um colchão de proteção com a opinião pública no primeiro momento, o que diminui muito o prejuízo lá na frente", aponta o líder da bancada do PMDB na Assembleia, deputado Giovani Feltes. "O governador repete clichês de outras administrações. Nossa angústia é que isso não muda em nada a situação orçamentária do Estado", diz o presidente da Ajuris (Associação dos Juízes do RS), João Ricardo dos Santos Costa. A entidade quer que o Executivo se debruce também sobre as renúncias fiscais. "A projeção para 2011 é de que a renúncia fiscal em ICMS equivalerá a R$ 11,4 bilhões. Pedimos ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público de Contas e à Secretaria da Fazenda que revelem os beneficiários e que a sociedade tenha mecanismos para acompanhar esses procedimentos." O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, nega que o governo pinte um quadro negativo para aumentar seu poder de barganha nas negociações. Ele admite discutir as renúncias fiscais. "Talvez tenha chegado o momento de fazermos um balanço, se não houver impedimentos legais." |
FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 164 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 13 DE MARÇO DE 2011
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Dagoberto Valteman - Jornalista
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