PREVISAO DO TEMPO

Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

segunda-feira, 14 de março de 2011

Plano de carreira limita negociações

Executivo refaz cálculos para definir proposta de reajuste a magistério

Petista como Tarso, Rejane diz que governo será tratado como os anteriores<br /><b>Crédito: </b> cristiano estrela / cp memória
Petista como Tarso, Rejane diz que governo será tratado como os anteriores
Crédito: cristiano estrela / cp memória
Integrantes do governo estadual se desdobram em cálculos para definir a oferta que farão ao Cpers - sindicato que reúne professores e servidores da educação - na reunião de quarta-feira. Inicialmente marcado para amanhã, a pedido do governo, o encontro foi transferido para as 18h15min do dia 16. Nas tratativas internas, que incluem o gabinete do governador, a Casa Civil e as secretarias da Fazenda, da Educação e da Administração, já foi descartada a possibilidade, ventilada inicialmente, de oferecer um abono.

Alguns integrantes do governo avaliam, inclusive, que a possibilidade do abono foi apenas uma forma de testar a reação do Cpers. Nos bastidores do governo, a hipótese de alterar o plano de carreira do magistério chegou a ser considerada. Há um entendimento de que sua complexidade "emperra" as negociações. A engrossar esta argumentação, estão as tabelas do atual plano de carreira que os integrantes do governo estudam e levarão para a reunião de quarta-feira.

À alternativa de alteração no plano, contudo, não foi dada publicidade porque tanto Tarso Genro quanto seus secretários sabem que o Cpers considera o assunto "inegociável". O magistério já subiu o tom. "O Cpers é muito claro no seu posicionamento político. Buscamos o diálogo e a negociação. Mas, se vierem com esse tipo de proposta, mobilizaremos a categoria e faremos pressão. Vamos tratar o governo Tarso como tratamos a todos os outros", adianta a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, petista como o governador.

O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, garante que o governo está buscando equilibrar suas demandas. "Temos o compromisso com o magistério, e algum ganho os professores terão neste ano. A dificuldade do Estado não será justificativa."

FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 165 - PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2011


Postado por:


Dagoberto Valteman - Jornalista
Registro MTE 15265

Nenhum comentário:

Postar um comentário