Diante da negativa do Cpers à proposta do governo, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, que foi à reunião com os secretários da Administração, Stela Farias, e da Educação, José Clóvis de Azevedo, disse que o Piratini reestudará as reivindicações dos professores. "A partir da próxima semana, vamos marcar novo encontro com o Cpers. Vamos avaliar. Cada modificação se traduz em novo impacto financeiro", alertou Pestana. Ele lembrou que já há uma previsão de déficit de R$ 550 milhões para 2011, sem considerar aumento salarial ao funcionalismo. "O pagamento do piso integral geraria um reajuste de 66,6%, com impacto de R$ 2 bilhões", afirmou. Irredutível, a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, aguarda proposta que considere o pagamento do piso nacional para toda a categoria, sem abonos que não incidam no básico. "Se sofrermos ataques, como os abonos, vamos nos mobilizar com todas as ferramentas, inclusive com a greve, caso necessário", avisou Rejane.
FONTE: JORNAL CORREIO DO POVO ANO 116 Nº 168 - PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2011
Postado por:
Dagoberto Valteman - Jornalista
Registro MTE 15265
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