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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Conselho decide que seguro obrigatório para veículos não sofrerá reajustes

IPVA médio pela frota gaúcha deve cair em 10%, pela desvalorização dos carros usados

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) decidiu manter inalterados os preços do Seguro DPVAT para 2012. Em 2011, os proprietários de veículos pagaram R$ 101,16 de prêmio do seguro, as frotas de ônibus e micro-ônibus de aluguel e aprendizagem, R$ 396,49; de ônibus particulares, R$ 247,42; de caminhão e caminhonete, R$ 105,68; e os donos de motos, R$ 279,27. Depois de ficar congelado em 2009 e 2010, o seguro obrigatório ficou mais caro em 2011. Os aumentos foram de 7,82% a 15,04%.

No Brasil, todo cidadão que sofre um acidente de trânsito tem direito a receber o Seguro DPVAT nas seguintes situações: morte (R$ 13,5 mil) ou invalidez permanente (até R$ 13,5 mil, dependendo do tipo de invalidez), e reembolso de despesas médicas (até R$ 2,7 mil) . O próprio acidentado ou herdeiro pode dar entrada no pedido de indenização e do Seguro DPVAT, sem a necessidade de auxílio externo.

As indenizações pagas às vítimas de acidentes de trânsito ou beneficiários somaram R$ 1,876 bilhão até outubro deste ano, 16% a mais que nos 10 primeiros meses de 2010. Em quantidade, foram pagas 289.907 indenizações de janeiro a outubro deste ano, 46% acima do acumulado no mesmo período do exercício passado.

Do total arrecadado, 45% vão para o Ministério da Saúde, para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito em todo País; 5% para o Ministério das Cidades, para a aplicação exclusiva em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito, e os outros 50% para o pagamento das indenizações.

Desvalorização de usados, diminui preço médio do IPVA
No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Fazenda deve divulgar em 8 de dezembro o calendário de pagamento do IPVA, cujo boleto já embute os valores do DPVAT e da taxa de licenciamento. A estimativa inicial da Receita Estadual é que o valor a ser pago pelo tributo este ano fique 10% mais barato, na média da frota.

O imposto não muda, mas sim a base de cálculo, que tende a ser menor em função da desvalorização do carro usado. Isso ocorre em virtude do desgaste do veículo e das opções que o mercado oferece por meio das linhas de financiamento para carros nacionais ou importados.


Fonte: Rádio Guaíba

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