Ministério da Fazenda insiste na manutenção da contribuição de 7,5%, mas PT, PDT e PC do B defendem alíquota de 8,5%
Pressionados
pelos partidos da base aliada, o Governo federal pode ser forçado a
elevar a alíquota de contribuição dos servidores públicos para garantir a
aprovação do tão aguardado fundo de previdência complementar da
categoria, que tramita na Câmara dos Deputados desde 2007, ainda este
ano.
O Ministério da Fazenda insiste na manutenção da
contribuição de 7,5% do salário, como já está previsto no projeto de lei
1992. Os representantes do PT, PDT e PC do B defendem a regulamentação
do fundo de previdência complementar desde que a alíquota seja elevada
para 8,5% para compensar a perda do valor do benefício para os
trabalhadores que têm direito a se aposentarem mais cedo como é o caso
das mulheres, professores do ensino primário e policiais federais. Para
que o futuro servidor não tenha redução no valor do benefício em relação
aos dias atuais, ele precisa se aposentar com pelo menos 35 anos de
contribuição.
Mesmo resistentes em atender ao pleito dos
parlamentares, técnicos do Ministério da Fazenda fazem cálculos e
estudam os impactos do aumento da alíquota. Se houver a decisão de
elevar, outra dúvida é se a contribuição mais alta será cobrada de todos
os futuros servidores ou de apenas aqueles que têm direito à
aposentadoria especial. A preocupação do governo é que a elevação da
contribuição mínima do servidor implica em um aumento do valor que
deverá ser repassado pela União ao fundo.
Uma maratona de
reuniões do governo com líderes da Câmara foram realizadas nesta semana,
porém, não houve acordo sobre esse ponto. A equipe econômica já cedeu
em alguns pontos - como, por exemplo, criar três fundos de previdência
para atender os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário - e não
gostaria de atender o pleito de aumento da contribuição.
As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://amp-mg.jusbrasil.com.br/noticias/2949874/governo-pode-aumentar-contribuicao-de-servidor-publico
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