Cerca de 200 agentes policiais decidiram, entre outras deliberações
da plenária estadual de Santa Maria, entrar em greve imediatamente se
houver anúncio de equiparação salarial entre delegados e procuradores do
Estado. A atividade foi realizada na sexta-feira (25), no auditório do
Sest/Senat. A Associação dos Comissários de Polícia (ACP) foi
representada na plenária.
“O governo não deve tentar enviar nenhum projeto que contemple somente os delegados, porque isso vai ser uma explosão na Polícia Civil. Não é uma ameaça, é a realidade. Pedimos para que os agentes fizessem uma consulta sobre verticalidade junto aos delegados porque é um modo de falar sobre verticalidade dentro da delegacia, olho no olho. A luta pela verticalidade vai pautar nosso dia a dia dentro das delegacias de agora em diante”, destacou Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm.
Segundo a pesquisa feita, 49 delegados se declararam favoráveis à verticalidade, sete contrários e 35 não responderam ou preferiram aguardar posição da Associação dos Delegados de Polícia para definir posicionamento. O sindicato já havia feito contato com a Asdep, mas não houve resposta para dois ofícios encaminhados.
Alguns policiais questionaram acerca da suposta ilegalidade, ou inconstitucionalidade, da defesa dos agentes, tal como vem sendo propagado pela Associação dos Delegados de Polícia e por alguns delegados. “Balela. Me mostrem a lei que traz relação entre delegado de 4ª Classe, coronel da Brigada e procurador de Estado? Os oficiais não vão ficar de fora”, frisou Ortiz.
O vice-presidente, Fábio Castro, enfatizou que se trata de uma luta política, não é um embate jurídico. “Não é uma discussão sobre o que é ou não constitucional, isso é uma tentativa de desviar do foco. O mesmo artigo da constituição que veda vinculação, veda equiparação, que é a defesa dos delegados, legítima. Estamos dizendo que não aceitamos política salarial que exclua os agentes”.
A categoria também defendeu a realização de uma campanha de mídia que divulgue o trabalho realizado pelos agentes policiais nas delegacias e nas operações que são realizadas como modo de incrementar a luta pela verticalidade.
A Ugeirm colheu orçamentos diversos em mídias diferentes. Os altos valores irão demandar chamada extra dos filiados do sindicato para custear campanha desta natureza, mas a contribuição extraordinária deverá ser objeto de nova deliberação. “Também queremos que mais policiais se filiem e compreendam a importância de conferir representatividade ao sindicato”, disse Ortiz.
“O governo não deve tentar enviar nenhum projeto que contemple somente os delegados, porque isso vai ser uma explosão na Polícia Civil. Não é uma ameaça, é a realidade. Pedimos para que os agentes fizessem uma consulta sobre verticalidade junto aos delegados porque é um modo de falar sobre verticalidade dentro da delegacia, olho no olho. A luta pela verticalidade vai pautar nosso dia a dia dentro das delegacias de agora em diante”, destacou Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm.
Segundo a pesquisa feita, 49 delegados se declararam favoráveis à verticalidade, sete contrários e 35 não responderam ou preferiram aguardar posição da Associação dos Delegados de Polícia para definir posicionamento. O sindicato já havia feito contato com a Asdep, mas não houve resposta para dois ofícios encaminhados.
Alguns policiais questionaram acerca da suposta ilegalidade, ou inconstitucionalidade, da defesa dos agentes, tal como vem sendo propagado pela Associação dos Delegados de Polícia e por alguns delegados. “Balela. Me mostrem a lei que traz relação entre delegado de 4ª Classe, coronel da Brigada e procurador de Estado? Os oficiais não vão ficar de fora”, frisou Ortiz.
O vice-presidente, Fábio Castro, enfatizou que se trata de uma luta política, não é um embate jurídico. “Não é uma discussão sobre o que é ou não constitucional, isso é uma tentativa de desviar do foco. O mesmo artigo da constituição que veda vinculação, veda equiparação, que é a defesa dos delegados, legítima. Estamos dizendo que não aceitamos política salarial que exclua os agentes”.
A categoria também defendeu a realização de uma campanha de mídia que divulgue o trabalho realizado pelos agentes policiais nas delegacias e nas operações que são realizadas como modo de incrementar a luta pela verticalidade.
A Ugeirm colheu orçamentos diversos em mídias diferentes. Os altos valores irão demandar chamada extra dos filiados do sindicato para custear campanha desta natureza, mas a contribuição extraordinária deverá ser objeto de nova deliberação. “Também queremos que mais policiais se filiem e compreendam a importância de conferir representatividade ao sindicato”, disse Ortiz.
OUTRAS DELIBERAÇÕES
A Ugeirm deverá ampliar a divulgação da “Carta de Santa Maria” junto à categoria e à opinião pública. Foi reafirmado o indicativo de greve para março de 2012. Outras plenárias estaduais, em diferentes regiões policiais, deverão ser realizadas pelo sindicato. Foi reiterada a viabilidade da tabela de realinhamento salarial, elaborada conjuntamente com a ACP, a ser concluída em sete anos. Os policiais deverão implementar a Operação Cumpra-se a Lei, orientada nacionalmente pela Cobrapol, em campanha permanente. A cartilha e mais informações sobre o assunto estão disponíveis aqui.
“Em muitas delegacias, os agentes já não fazem mais relatório de inquérito. Nessas delegacias, é possível dar um passo à frente. Cada local deve discutir como proceder. Mas a Ugeirm entende que ninguém, nenhum agente, deve fazer relatório. Isso dá para ser feito desde já”, finaliza Ortiz.
A Ugeirm deverá ampliar a divulgação da “Carta de Santa Maria” junto à categoria e à opinião pública. Foi reafirmado o indicativo de greve para março de 2012. Outras plenárias estaduais, em diferentes regiões policiais, deverão ser realizadas pelo sindicato. Foi reiterada a viabilidade da tabela de realinhamento salarial, elaborada conjuntamente com a ACP, a ser concluída em sete anos. Os policiais deverão implementar a Operação Cumpra-se a Lei, orientada nacionalmente pela Cobrapol, em campanha permanente. A cartilha e mais informações sobre o assunto estão disponíveis aqui.
“Em muitas delegacias, os agentes já não fazem mais relatório de inquérito. Nessas delegacias, é possível dar um passo à frente. Cada local deve discutir como proceder. Mas a Ugeirm entende que ninguém, nenhum agente, deve fazer relatório. Isso dá para ser feito desde já”, finaliza Ortiz.
Fonte: http://n1noticia.wordpress.com/2011/11/28/policia-civil-admite-possibilidade-de-greve-imediata/
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