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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Quarta-feira é marcada por paralisações na Bahia


Segmento da Polícia Militar da Bahia decidiu entrar em greve nesta quarta-feira
Foto: Divulgação / Aspram

Esta quarta-feira (1º) começou em polvorosa na Bahia, principalmente na capital, Salvador. Segmentos da Polícia Militar (PM-BA), servidores da Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), e funcionários que estão trabalhando nas obras da Arena Fonte Nova paralisaram suas atividades no início do dia.
As ações causaram engarrafamentos em toda a cidade desde o começo da manhã, já que no caso dos policiais militares e dos operários da arena, houve interdição de vias. Para completar o já movimentado dia, está marcada para as 16h (horário de Brasília), uma passeata promovida por movimentos sociais contra o prefeito de Salvador, João Henrique (PP), e vereadores do município.
POLÍCIA MILITAR - Os policiais que aderiram à greve da PM-BA fazem parte da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra). Eles decretaram a paralisação em assembleia na noite desta terça-feira (31) e passaram a madrugada desta quarta (1º) na frente da Assembleia Legislativa. O grupo reivindica a criação de um plano de carreira, pagamento da Unidade Real de Valor (URV) e melhores condições de trabalho. A reportagem tentou entrar em contato com representantes da Aspra, mas os telefones disponíveis no site da instituição estavam desligados durante toda a manhã.
O comando da PM-BA, no entanto, nega a existência de greve. Em nota oficial divulgada na página do Governo do Estado na internet, a Polícia Militar informou que, apesar da "ameaça de paralisação de segmentos da corporação, os serviços de segurança seguem dentro da normalidade. Todas as providências já foram tomadas e estão mantidas as rotinas do policiamento na capital e no interior". Mesmo negando o movimento, o comando afirmou que as solicitações estão sendo tratadas junto às associações corporativas. Leia a nota na íntegra.
Foto: Divulgação / Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município

TRANSALVADOR - Os funcionários da Transalvador iniciaram às 6h uma paralisação que tem duração prevista de 48 horas. A decisão de cruzar os braços ocorreu após assembleia realizada nesta terça-feira (31). Durante esse período, apenas 30% do efetivo estará nas ruas, o que é exigido por lei. Nesta quinta (2), acontece a Festa de Iemanjá, que contaria com uma operação especial do órgão municipal e que será bastante comprometida, assim como as blitzes de Lei Seca.
Os motivos alegados pela Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram) e pelo Sindicato dos Servidores em Trânsito e Transporte de Salvador e Região Metropolitana (Sindttrans), que estão à frente do movimento, são o "descaso e falta de comprometimento da administração municipal frente aos pleitos da categoria." Entre eles estão a discussão dos cinco anos de retroativo, pagamentos atrasados e regulamentação do Plano de Cargos e Vencimentos. Na sexta-feira (3), após a paralisação, haverá, às 9h, nova assembleia, que já tem indicativo de greve por tempo indeterminado. A interrupção aconteceria a partir do próximo dia 6, a dez dias no início do Carnaval.
A Transalvador divulgou no fim da manhã nota oficial sobre a paralisação. O órgão informou que está "absolutamente em dia com os pagamentos das operações especiais realizadas pelos agentes de fiscalização do órgão, não cabendo reivindicações sobre este assunto". Declarou ainda que o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho, "mantém um canal de diálogo permanente, de portas abertas, com as associações representativas dos funcionários, estranhando que tenham optado pelo caminho da greve" e que a superintendência está estudando com seu setor jurídico as medidas cabíveis para acionar aqueles que paralisaram suas atividades.
FONTE NOVA - Desde o início da manhã, os operários que estão construindo a Arena Fonte Nova, no centro de Salvador, que vai sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, estão reunidos em frente ao canteiro de obras do estádio. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada (Sintepav), aproximadamente dois mil trabalhadores aderiram à paralisação em protesto a cortes no salário sem justificativa.
Segundo a assessoria do consórcio responsável pela construção do estádio, a direção ainda não foi informada sobre as reivindicações que motivaram a manifestação e aguarda comunicação oficial através do Sintepav, que representa a categoria, e "reafirma o compromisso de respeito aos direitos dos seus colaboradores, permanecendo aberta ao diálogo".

Fonte: NE10.UOL

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