Direção da entidade rejeita proposta feita pelo governo Tarso Genro
Rejane: 'Estamos tentando dialogar'
Crédito: vinícius roratto / cp memória |
Descontente com a proposta de parcelamento
do reajuste salarial de 23,5%, feita pelo Palácio Piratini, o
Cpers/Sindicato - entidade que representa os professores da rede
estadual -, decidiu ontem propor um novo calendário para o pagamento do
Piso nacional referente a 2011. Ainda sem rejeitar oficialmente a
percentagem oferecida pelo governo do Estado, os professores vão decidir
entre as duas propostas, na próxima assembleia da categoria.
A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, afirmou que o pedido de calendário foi feito durante um ano ao governo, sem qualquer resposta. "É nítido que o governo não caminha no sentido do pagamento, pelo contrário, cada vez mais cria um abismo entre o que é pago no restante do país. Por isso, o Conselho-Geral criou um calendário para a quitação desse débito", disse Rejane.
Ela explicou que a categoria quer reajuste sobre o salário básico, de 19% em maio, 14% em agosto e 10,64% em novembro, para assim chegar ao valor de R$ 1,187,37. A proposição do Cpers se contrapõe ao que foi proposto pelo governador Tarso Genro na semana passada: aumento sobre o salário básico de R$ 395, a ser repassado de forma parcelada em três vezes até fevereiro de 2013. "Se não querem discutir o pagamento do Piso este ano, que paguem o valor de 2011, estamos tentando dialogar, mas não aceitamos as justificativas apresentadas até agora", resume Rejane.
Uma assembleia geral dos professores está agendada para o dia 9 de março, em frente ao Palácio Piratini. Nos dias 14, 15 e 16 do mesmo mês deve haver paralisação nacional dos professores, para pressionar o Congresso a manter o custo-aluno do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação Básica) e não o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) como fator de reajuste do Piso nacional. O reajuste do custo-aluno tem se mantido acima da inflação.
A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, afirmou que o pedido de calendário foi feito durante um ano ao governo, sem qualquer resposta. "É nítido que o governo não caminha no sentido do pagamento, pelo contrário, cada vez mais cria um abismo entre o que é pago no restante do país. Por isso, o Conselho-Geral criou um calendário para a quitação desse débito", disse Rejane.
Ela explicou que a categoria quer reajuste sobre o salário básico, de 19% em maio, 14% em agosto e 10,64% em novembro, para assim chegar ao valor de R$ 1,187,37. A proposição do Cpers se contrapõe ao que foi proposto pelo governador Tarso Genro na semana passada: aumento sobre o salário básico de R$ 395, a ser repassado de forma parcelada em três vezes até fevereiro de 2013. "Se não querem discutir o pagamento do Piso este ano, que paguem o valor de 2011, estamos tentando dialogar, mas não aceitamos as justificativas apresentadas até agora", resume Rejane.
Uma assembleia geral dos professores está agendada para o dia 9 de março, em frente ao Palácio Piratini. Nos dias 14, 15 e 16 do mesmo mês deve haver paralisação nacional dos professores, para pressionar o Congresso a manter o custo-aluno do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação Básica) e não o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) como fator de reajuste do Piso nacional. O reajuste do custo-aluno tem se mantido acima da inflação.
Fonte: Correio do Povo 04fev2012
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