Começam a ganhar fluxo avaliações nacionais sobre a questão da
segurança pública a partir dos recentes acontecimentos verificados no
Ceará. Em debate, o modelo mais adequado de Polícia que possa substituir
as atuais corporações estaduais – militar e civil.
Algumas análises nacionais tendem a fixar-se no aspecto formal quando condenam os termos do acordo que pôs fim à greve por não ter levado em conta a infração de determinações legais e as consequências que disso poderiam advir para outros Estados.
Algumas análises nacionais tendem a fixar-se no aspecto formal quando condenam os termos do acordo que pôs fim à greve por não ter levado em conta a infração de determinações legais e as consequências que disso poderiam advir para outros Estados.
Acontece que, injunções concretas (sociais e políticas) imperativas,
em decorrência de falhas clamorosas na condução pretérita do problema
pelas autoridades estaduais inviabilizaram alternativas outras, que não
um acordo nos termos propostos e pressionado pelos anseios pacifistas da
população.
Certo, havia outra opção: um confronto armado de custos e
desdobramentos imprevisíveis – solução prontamente rejeitada pela
opinião pública. Ou seja: no estágio extremo a que chegou o movimento,
por conta da inépcia do governo (frise-se), uma solução truculenta
encontraria o repúdio da sociedade civil democrática. Render-se a essa
realidade foi realismo político.
Haverá implicações residuais, desestabilizantes, tanto do ponto de
vista interno como para outras unidades federadas? Certamente, sim. Mas é
ilusão imaginar uma trégua definitiva nessa questão, por mais que os
governos se antecipem às crises. E a razão é evidente: a incongruência
de se colocar uma atividade de natureza civil - como a policial - nas
mãos de um aparato militar. Essa é a questão fundamental. Enquanto não
for resolvida – com a transformação da polícia militar em civil (fardada
e voltada para o policiamento ostensivo ) e a adequação da atual
Polícia Civil à mesma corporação, formando um corpo civil único, esse
problema continuará a entravar o avanço da cultura democrática no País e
a ser permanente foco de desestabilização.
Cabe ao Ceará colocar a questão na pauta nacional. Articula-se um
fórum de discussão - formado a partir do núcleo de instituições que
mediaram o fim da greve - para formular um documento a ser apresentado
ao Governo Federal como proposta.
Fonte: O Povo - 06.01.2011
http://policialbr.com/profiles/blogs/novo-modelo-de-pol-cia-a-exig-ncia-de-uma-proposta?xg_source=msg_mes_network
Para acabar de vaz como as greves de PMs nos estados é muito simples,basta a criação de uma lei federal definindo que o salario do policial deva ser de acordo com o PIB do respectivo estado e leve em consideração o gral de dificudade do cargo e sua importâcia para a sociedade.COMO PODE,ESTADOS TÃO RICOS PAGAREM TÃO MAL SEUS POLICIAIS? OS GOVERNADORES DEVEM RECONHECER A IMPORTÂNCIA DESSA CLASSE DE TRABALHADORES,A PROPRIA POPULAÇÃO CEARENCE JÁ RECONHECEU,SEM POLICIAIS NAS RUAS,DEVIDO A GREVE,BASTOU UM DIA PARA O POVO IMPLORAR QUE VOLTASSEM A TRABALHAR,BOSTOU UM DIA PARA O ESTADO PARAR.POR QUE OS GOVERNANTES NÃO RECONHECEM A IMPORTÂNCIA E NÃO DÂO O VALOR QUE ESSA CLESSE DE TRABALHADORES MERECE?
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