Tristeza
A queda de braço entre Cpers e Piratini ganhou eco na Câmara de Porto Alegre. Durante manifestação para um plenário praticamente vazio, já que está em funcionamento apenas a Comissão Representativa, devido ao recesso, o vereador João Dib lamentou que enquanto se discute melhorias salariais para categorias que estão no alto da pirâmide, os professores, que têm os mais baixos salários, são esquecidos. "Começo 2012 com essa profunda tristeza", disse o progressista.
A queda de braço entre Cpers e Piratini ganhou eco na Câmara de Porto Alegre. Durante manifestação para um plenário praticamente vazio, já que está em funcionamento apenas a Comissão Representativa, devido ao recesso, o vereador João Dib lamentou que enquanto se discute melhorias salariais para categorias que estão no alto da pirâmide, os professores, que têm os mais baixos salários, são esquecidos. "Começo 2012 com essa profunda tristeza", disse o progressista.
Negociações na próxima semana
Apesar das limitações financeiras, aos poucos o governo se esforça para
caminhar na direção das reivindicações das categorias do funcionalismo.
Os avanços, porém, além de não atenderem à integralidade das
expectativas, ampliam o descontentamento entre as que ainda não
conseguiram ver contempladas parte de suas demandas pelo Executivo. O
último exemplo é o racha criado pela proposta de reajuste aos delegados
de Polícia, que deflagrou mal-estar generalizado e ameaças de outras
instâncias ligadas à área da segurança. Na tentativa de conter
insatisfações, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, iniciará já na
próxima semana uma série de reuniões com representantes das categorias
ainda não atendidas. Como a proposta de reajuste aos delegados apresenta
elevação salarial só a partir de 2013, o secretário afirma que não será
criada disparidade entre categorias. A intenção do Piratini é negociar
com todos melhorias a médio prazo.
Pedido ignorado
Nos últimos dias, Pestana entrou em contato por telefone e pessoalmente com representantes de categorias da área da segurança. Pediu a eles, sem sucesso, que não ficassem "impactados" com a proposta que seria feita pelo governo aos delegados, que tivessem paciência e que evitassem reclamações à imprensa.
Nos últimos dias, Pestana entrou em contato por telefone e pessoalmente com representantes de categorias da área da segurança. Pediu a eles, sem sucesso, que não ficassem "impactados" com a proposta que seria feita pelo governo aos delegados, que tivessem paciência e que evitassem reclamações à imprensa.
Apartes
Categorias da segurança não serão as únicas a elevarem o tom das reivindicações por melhorias salariais.
Fonte: Correio do Povo de 05jan2012
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