Por LCBergenthal
Bom dia a todos! Quem já não ouviu falar sobre o perigo que é a
Vaidade? Quem já não ouviu tristes histórias de pessoas quando tiveram a
Vaidade alimentando seus íntimos? Quem já não percebeu como é difícil
lidar com a Vaidade e o quanto Ela é sutil e arrasadora? Sei que muitos
fogem e negam esse sentimento, mas Ela não foge e não nega ninguém. Ela,
A Vaidade, não titubeia em se fazer viva a qualquer momento, em
qualquer lugar e em qualquer pessoa, aliás, existem vários momentos em
que a vaidade é absurdamente incentivada e vivenciada, existem diversas
pessoas manipulando outras pessoas sob o prisma da vaidade. Mas ninguém
gosta ou quer reconhecer seus momentos de vaidade, nem tampouco a
possibilidade de sentí-la, mesmo porque, Ela aflora de forma tão
“sutil”, tão “simples” aos olhos míopes da ingenuidade que, por
consequência, as pessoas deixam de se vigiarem, esquecem de se educarem,
de cultivarem a humildade e de entender o outro como “outro”,
automaticamente se tornam vaidosas. Percebam, é uma bola de neve, uma
ação refletindo uma reação continuamente. Sei que a maioria das pessoas
utiliza o termo “vaidade” para falar do bem cuidar do corpo, da
importância de ter uma boa aparência, no entanto, mais que isso, vaidade
é o desejo sem limites de atrair admiração. Isso mesmo, DESEJO SEM
LIMITES DE ATRAIR ADMIRAÇÃO. Em nossa nosso meio social, vivenciando
nossa sociedade, sabemos o quanto a vaidade é prejudicial. Ela chega a
ser a principal causa de afastamento de amigos e colaboradores. Ela é
tão avassaladora e destruidora que retarda potencialmente a ascensão de
qualquer pessoa ou idéia. Portanto, temos que estar vigilantes o tempo
todo, temos que cultivar a humildade dentro de nós entendendo que nada
somos e nada fazemos sem o Outro. O fato é: a Vaidade está sempre viva
em um elogio, em um olhar de admiração, em uma situação resolvida, Ela
está sempre pronta para aflorar no primeiro momento de “falta de
reconhecimento” e “falta de agradecimento” para com o Outro, para com o
Divino e para com o Universo. Isso quer dizer que a vaidade pode brotar
em qualquer momentos, de conquista e de auto-estima, portanto nos
momentos de alegria e satisfação, basta ter a semente e estar com o solo
propício. Quem já não conquistou algo importante ou difícil na vida e
estufou o peito sonorizando “eu sou bom mesmo” esquecendo totalmente de
agradecer e de reconhecer que nada, absolutamente NADA se conquista e se
constrói sozinho? E não é só isso, a vaidade está quase sempre
misturada ao sentido da Fé e com a capacidade de sentir Fé. Calma, sei
que agora deu calafrio, mas pensem comigo, quantas pessoas ao afirmarem
sua Fé têm a vaidade esculpida em seus rostos, atos e falas afirmando
que a sua fé é a melhor do que qualquer outra, que ‘seu Deus é o Deus
dos milagres’ e que somente ‘Ele’ pode curar, melhorar, resolver e
ajudar? Além disso, é fato que a Fé proporciona realizações, melhoras,
conquistas, auto-estima, e quando vivenciamos esses sentimentos, quase
sempre aflora a prepotência, a arrogância e a vaidade. É aí que nos
achamos deuses e nos esquecemos do Outro, do Divino, do Universo. E é a
partir daí que, mesmo não percebendo, nos encontraremos sozinhos achando
que somos aquilo que nunca fomos: BONS. Para ficar mais claro a
importância de caminharmos juntos, de reconhecermos o “outro”, de
perceber a sutileza da vaidade e como a Fé também aflora nosso lado
obscuro sem que ao menos percebamos, pode ser um desabafo, mais é a
forma que acho de mostrar que como ser humano tem minhas limitações, sou
falho, mais digno de reconhecer que jamais andei só, tenho amigos fieis
que confio, trabalho voluntário para que depois não passe a vergonha de
que tive intenções obscura no que fiz e continuarei fazendo em prol de
uma classe, pessoas e amigos. Prefiro estar em paz com minha consciência
e com o arquiteto do universo, dizendo que nada se faz sem um bom amigo
ou companheiro, amigo é aquele que jamais lhe vira as costas e lhe
deixa sem pelo menos um agradecimento, reconhecimento pela sua
existência, aqui quero agradecer a todos os que até hoje, primeiro dia
do ano de 2012, foram meus mestres, cúmplices neste aprendizado de vida,
quero mais de que isto, dizer como sou feliz pelos leais amigos que
tenho, não pelos que se diziam serem meus amigos, estes que sejam
ajudados por Deus, pois se não consegui, não foi por falta de empenho ou
de uma palavra de reconhecimento e agradecimento. Feliz ano novo, que
Jesus conforte todos os nossos corações.
FELIZ 2012 A TODOS
Fonte: http://www.folhadaclasse.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário