A presidente Dilma Roussef mandou seu ministro da Justiça sepultar o
Pronasci, uma das idéias mirabolantes (factóides) elaboradas pelo
ex-ministro Tarso Genro. O fracasso anunciado poderia ser imaginado na
época, 2007, bastando ler atentamente este trecho do discurso falsamente
eloqüente, feito na época por Tarso: "Há um processo de recoesão social
no país, que precisa vir acompanhado de uma nova política de segurança
pública, porque ninguém se recoesiona sem segurança, mas sim a partir da
confiança nas suas instituições republicanas, entre as quais a Justiça e
a polícia." A frase não quis dizer absolutamente nada, mas pareceu
dizer tudo. É um velho escapismo de quem não tem mesmo o que dizer.
Sobre o assunto, leia o que escreveu nesta quarta-feira o jornalista
Elio Baspari:
A
primeira boa notícia do ano foi o anúncio de uma coisa que o governo
federal pretende não fazer. O repórter Jailton de Carvalho informa que a
doutora Dilma mandou que o Ministério da Justiça pusesse um freio nas
iniciativas do Pronasci. Essa sopa de letras designa o Programa Nacional
de Segurança Pública com Cidadania, também chamado de PAC da Segurança.
Lançado em 2007, o Pronasci tinha tudo para dar em nada. Toda vez que o governo saca o prefixo "Pro", há empulhação no ar. Se o "Pro" inclui a palavra "cidadania", a coisa piora. Tratava-se de uma iniciativa destinada a reduzir a violência no país. Custaria R$4,8 bilhões em cinco anos. Ganha uma viagem a Cuba (de ida) quem acredita que o problema da violência pode ser enfrentado a partir de planos concebidos em Brasília. Ganha outra (também de ida) quem acha que o Planalto investe o que promete quando lança um "Pro.
Fonte:Jornalista Políbio Braga
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