Abono exclusivo para capitães gerou desconforto entre escrivães, inspetores e investigadores da Polícia Civil
Os oficiais da Brigada Militar aceitaram a oferta
do governo de reajuste salarial de 10% mais abono de R$ 400 para os
capitães da Corporação. O presidente da Associação da categoria, coronel
José Ricardi, declarou que o entendimento com o Estado ocorreu sem
boicotes, o que colocaria a sociedade em risco, e que ações como a Operação Golfinho estão garantidas.
O abono exclusivo
para capitães gerou desconforto entre escrivães, inspetores e
investigadores da Polícia Civil, que ganharam somente aumento de 10%
mais a promessa da Casa Civil de estender às categorias qualquer
melhoria que fosse oferecida a outros servidores da Segurança Pública. O
presidente da Ugeirm-Sindicato, Isaac Ortiz, no entanto, mudou a
postura de indicativo de greve e agora opta pela cautela. Ortiz prefere
aguardar o desfecho de outras pendências salariais envolvendo delegados
de polícia e comissários. O vice-presidente da Associação de Comissários
da Policia Civil, Luiz Mello, garante que se a proposta para a classe
for a mesma feita aos oficiais também será aceita.
O
secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, confirma que até o fim do ano
pretende finalizar todas as negociações de reajuste na Segurança
Pública, incluindo delegados e comissários.
O projeto de lei para o aumento dos oficiais da Brigada Militar, a
partir de janeiro, será enviado amanhã, em regime de urgência, à
Assembleia Legislativa para ser votado em fevereiro, após o recesso
parlamentar.
fonte: Rádio Guaíba
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