Professores definiram programação do movimento na manhã de sábado
Crédito: pedro revillion |
Lideranças estudantis avaliam decisão como inoportuna e equivocada
Milhares de estudantes do 3 ano do Ensino
Médio, matriculados em escolas da rede pública estadual, correm o risco
de não ingressar na universidade no primeiro semestre de 2012 devido à
greve dos professores, que será deflagrada a partir desta segunda-feira,
faltando 25 dias para o encerramento do ano letivo. "A decisão é
inoportuna e equivocada", avalia o presidente da União Gaúcha dos
Estudantes, Talisson Silva. A decisão preocupa 1,2 milhão de alunos,
principalmente os 75 mil que estariam habilitados a prestar vestibular.
Para o presidente da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres, Robison Minuzzi, o embate entre o governo e o magistério prejudica os estudantes que estão na reta final do encerramento do ano letivo. Ele reconhece o direito de greve da categoria, mas, no seu entendimento, o momento não é oportuno para a paralisação. Pelo calendário estadual, as escolas encerrariam as atividades até o dia 23 de dezembro, mas a data deverá sofrer alterações, dependendo da duração da mobilização, podendo se estender até janeiro.
"Definimos extensa programação para o início da semana", afirmou a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira. A agenda foi definida no sábado, durante reunião do Comando de Greve da categoria, e compreende mobilização em frente às escolas, na tentativa de engrossar a greve. O governo do Estado garante que será feito um esforço para evitar prejuízos ao ano letivo. Segundo o governador Tarso Genro, o governo em nenhum momento rompeu a negociação com os professores.
Para o presidente da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres, Robison Minuzzi, o embate entre o governo e o magistério prejudica os estudantes que estão na reta final do encerramento do ano letivo. Ele reconhece o direito de greve da categoria, mas, no seu entendimento, o momento não é oportuno para a paralisação. Pelo calendário estadual, as escolas encerrariam as atividades até o dia 23 de dezembro, mas a data deverá sofrer alterações, dependendo da duração da mobilização, podendo se estender até janeiro.
"Definimos extensa programação para o início da semana", afirmou a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira. A agenda foi definida no sábado, durante reunião do Comando de Greve da categoria, e compreende mobilização em frente às escolas, na tentativa de engrossar a greve. O governo do Estado garante que será feito um esforço para evitar prejuízos ao ano letivo. Segundo o governador Tarso Genro, o governo em nenhum momento rompeu a negociação com os professores.
Fonte: Correio do Povo 20nov2011
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