Piratini recusou reunião com grevistas após assembeia que decidiu manter paralisação
Governo diz que Cpers não quer negociar
Crédito: Fabiano do Amaral / CP |
Após a assembleia geral realizada nesta quinta-feira
na Praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre, quando o Cpers/Sindicato
decidiu manter a greve e propôs fortalecer o movimento de pressão dos
professores da rede pública estadual por tempo indeterminado, o
secretário estadual de Educação se manifestou. José Clovis de Azevedo
convocou a imprensa para explicar a negativa do Palácio ao pedido de
reunião feito pelo Cpers.
O secretário reafirmou o posicionamento da SEC sobre a greve. Segundo ele, a maneira como o Cpers tem se pronunciado não expressa desejo de negociar. “Reunião séria não pode ser de improviso. Até agora, temos recebido exigências. Isso não é negociar.”
José Clovis disse ainda que espera receber proposta de conteúdo e conceito sobre os temas reclamados e garantiu que a reunião solicitada será agendada, tão logo tal proposta seja apresentada.
De acordo com a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, a intenção ao manter a greve é intensificar, nos próximos dias, a mobilização feita até agora pela categoria. Para a dirigente sindical, o principal resultado desta primeira semana de greve é o amadurecimento interno do debate sobre a pauta de reivindicações, a qual exige o pagamento imediato do Piso Nacional do Magistério e contesta a proposta de reforma curricular do Ensino Médio.
Na plenária na praça, os trabalhadores em Educação foram acompanhados por representantes de outros sindicatos e de movimentos sociais e estudantis. A estimativa da Brigada Militar é de que cerca de 4 mil pessoas tenham participado do protesto do Cpers diante do Palácio Piratini.
O momento mais tenso da atividade ocorreu quando o comando de greve tentou ser recebido no prédio do governo, mas acabou impedido por uma barreira policial. Não houve enfrentamento.
O secretário reafirmou o posicionamento da SEC sobre a greve. Segundo ele, a maneira como o Cpers tem se pronunciado não expressa desejo de negociar. “Reunião séria não pode ser de improviso. Até agora, temos recebido exigências. Isso não é negociar.”
José Clovis disse ainda que espera receber proposta de conteúdo e conceito sobre os temas reclamados e garantiu que a reunião solicitada será agendada, tão logo tal proposta seja apresentada.
De acordo com a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, a intenção ao manter a greve é intensificar, nos próximos dias, a mobilização feita até agora pela categoria. Para a dirigente sindical, o principal resultado desta primeira semana de greve é o amadurecimento interno do debate sobre a pauta de reivindicações, a qual exige o pagamento imediato do Piso Nacional do Magistério e contesta a proposta de reforma curricular do Ensino Médio.
Na plenária na praça, os trabalhadores em Educação foram acompanhados por representantes de outros sindicatos e de movimentos sociais e estudantis. A estimativa da Brigada Militar é de que cerca de 4 mil pessoas tenham participado do protesto do Cpers diante do Palácio Piratini.
O momento mais tenso da atividade ocorreu quando o comando de greve tentou ser recebido no prédio do governo, mas acabou impedido por uma barreira policial. Não houve enfrentamento.
Fonte: Correio do Povo online 25nov2011
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