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domingo, 20 de novembro de 2011

Estudantes se posicionam contra a greve do magistério no Estado

Estudantes do Ensino Médio decidiram na tarde deste sábado que são contrários à greve do magistério gaúcho, anunciada na sexta-feira. A decisão foi tomada por unanimidade no Congresso Estadual da União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas, realizado no ginásio do Colégio Bento Gonçalves, em Canoas.

 — Consideramos a paralização uma decisão equivocada e inoportuna — afirma o presidente da entidade, Talisson Silva.

Ele diz que, na próxima semana, os estudantes vão procurar representantes do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) para tentar negociar o fim da greve.

— As aulas não podem parar agora, no fim do ano — completa.
Professores aprovaram greve nas escolas estaduais a partir da próxima segunda-feira, por tempo indeterminado. Você concorda?

O comando de greve do Cpers também esteve reunido nesta manhã para definir um cronograma de mobilização para a próxima semana.


Veja os pontos de divergência entre o Cpers e o governo do Estado:

Entidade que representa alunos do Ensino Médio se reuniu na tarde deste sábado em Canoas

O que pede o Cpers O que diz a secretaria de Educação
PISO SALARIAL
Pagamento imediato do piso nacional, de R$ 1.187 para 40 horas. O Cpers argumenta que, mesmo tendo assinado a lei juntamente com outros ministros à época, como governador Tarso Genro não a colocou em prática. Sustenta que Tarso assinou documento durante a campanha no qual se comprometia a criar condições, ao longo de seu governo, para cumprir o piso. Informa que não há qualquer possibilidade financeira de pagar imediatamente o piso
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Não concorda com o sistema destinado a avaliar a eficiência do ensino por meio de uma série de indicadores que incluem condições de trabalho, frequência e abandono dos alunos, por considerar que responsabiliza os professores por dificuldades estruturais. Não pretende retirar a proposta da pauta e considera que o Cpers adota uma posição "simplista de quem não quer aprofundar a proposta". O secretário afirma que a própria secretaria será alvo de avaliação por parte da comunidade escolar no sistema previsto
REFORMA DO ENSINO MÉDIO
Não concorda com as mudanças destinadas a aproximar o Ensino Médio do mercado de trabalho. Elas preveem, entre outras novidades, a inclusão de disciplinas diversificadas em áreas de interesse de cada escola e a realização de "estágios" dos alunos em ambientes profissionais É uma das principais bandeiras da SEC, incomodada com os índices de repetência e abandono do Ensino Médio — de 40%. Argumenta que, hoje, o modelo desse nível de ensino está "completamente falido" e nem prepara para o vestibular, nem garante profissionalização.

Fonte: ZERO HORA

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