O Palácio Piratini e o Cpers iniciam a semana medindo forças. A 25 dias
do final do ano letivo, o Cpers parte para convencer os professores e
servidores de escola de que vale a pena paralisar as atividades e
encarar a greve imediatamente. Há indícios de que a adesão ao movimento
será baixa, visão assumida pelos principais assessores políticos de
Tarso Genro. Diante desse quadro, a aposta do Piratini é a de que a
greve se esvaziará rapidamente. Caso isso venha a acontecer, resta saber
se o governo petista deixará o Cpers, antigo parceiro, de mãos vazias
ou oferecerá algum tipo de acordo, algo como um calendário para o
pagamento gradual do piso salarial nacional.
Remanejamento
Caso a greve venha realmente se concretizar, a Secretaria de Educação poderá remanejar servidores e professores para auxiliar em escolas que estejam com carência de pessoal em razão da paralisação. A ideia é garantir as aulas e concluir o ano letivo de qualquer jeito.
Explicação
O deputado Frederico Antunes (PP) irá procurar a deputado Juliana Brizola (PDT), presidente da Comissão de Educação, para entender por que a audiência pública que discutiria o piso salarial dos professores, marcada para hoje, foi transferida para o dia 16 de dezembro.
Remanejamento
Caso a greve venha realmente se concretizar, a Secretaria de Educação poderá remanejar servidores e professores para auxiliar em escolas que estejam com carência de pessoal em razão da paralisação. A ideia é garantir as aulas e concluir o ano letivo de qualquer jeito.
Explicação
O deputado Frederico Antunes (PP) irá procurar a deputado Juliana Brizola (PDT), presidente da Comissão de Educação, para entender por que a audiência pública que discutiria o piso salarial dos professores, marcada para hoje, foi transferida para o dia 16 de dezembro.
Apartes
Oficiais da BM decidiram engrossar as pressões salariais sobre o governo
do Estado, juntando-se aos delegados de Polícia. O Piratini cozinha em
fogo brando uma resposta às reivindicações. Mas sabe que terá que abrir
ainda mais o cofre ao funcionalismo a partir de janeiro.
O governo do Estado avalia que o tom acima do normal assumido pelo Cpers, com críticas pesadas a Tarso Genro, se deve à capitulação da direção da entidade aos desejos do PSol e do PSTU. Há quem diga no Piratini que os dois partidos odeiam mais o PT do que a direita.
Taline Oppitz | Luiz Augusto Kern - Interino lak@correiodopovo.com.br
O governo do Estado avalia que o tom acima do normal assumido pelo Cpers, com críticas pesadas a Tarso Genro, se deve à capitulação da direção da entidade aos desejos do PSol e do PSTU. Há quem diga no Piratini que os dois partidos odeiam mais o PT do que a direita.
Taline Oppitz | Luiz Augusto Kern - Interino lak@correiodopovo.com.br
Correio do Povo 21nov2011
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