Sindicato pede para que pais não levem crianças às escolas, mas estudantes querem aula
A partir desta segunda-feira, os 42 núcleos do Cpers/Sindicato tentarão ampliar a adesão à greve da categoria, deflagrada em assembleia geral na
última sexta-feira, na Capital. Para isso, percorrerão as escolas
públicas estaduais de suas respectivas regiões com a tarefa de
conquistar adeptos ao movimento. Entre os fatores que atrapalham a
medida está a questão de a categoria ter contra si a proximidade do
final do ano letivo e o esperado período de férias. Apesar disso, o
sindicato reforça o pedido para que os pais não levem as crianças às
escolas.
A programação foi definida, no sábado, durante a reunião do Comando de Greve. "Os núcleos do sindicato realizarão mobilizações nas suas regiões chamando atenção para as reivindicações da categoria. A intenção é trazer para o debate a questão do piso nacional e da necessidade da reforma na educação. Queremos que a greve sirva para mostrar à sociedade que todos temos de lutar pela educação com qualidade", disse a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Está previsto ainda um ato para quinta-feira em frente ao Palácio Piratini, na Capital, e depois o início de uma vigília na Praça da Matriz.
O governo do Estado garante que será feito um esforço para contornar rápido a situação e evitar prejuízos ao ano letivo. Segundo o governador Tarso Genro, o Executivo em nenhum momento rompeu as negociação com o Cpers. "Somos um governo que encara, com absoluta naturalidade, os movimentos sociais e dos servidores, desde que se mantenham dentro das regras da Constituição e dentro da lei", argumentou o governador.
Estudantes mobilizam-se por aulas
Alunos da rede estadual de Ensino são contrários à greve. Durante o Congresso Estadual da União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (Uges), sábado, em Canoas, a decisão foi tomada por unanimidade. "Consideramos a paralisação do Cpers/Sindicato uma decisão inoportuna, pois estamos no fim do ano letivo", disse o presidente da Uges, Talisson Silva.
A vice-presidente da União Nacional dos Estudantes Região Sul (UNE), Ana Lúcia Velho, ressaltou que a forma de construção da greve foi equivocada. "Em nenhum momento houve debate ou consulta aos estudantes", citou. Os alunos vão às escolas hoje para mobilizar professores a darem aula.
A programação foi definida, no sábado, durante a reunião do Comando de Greve. "Os núcleos do sindicato realizarão mobilizações nas suas regiões chamando atenção para as reivindicações da categoria. A intenção é trazer para o debate a questão do piso nacional e da necessidade da reforma na educação. Queremos que a greve sirva para mostrar à sociedade que todos temos de lutar pela educação com qualidade", disse a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Está previsto ainda um ato para quinta-feira em frente ao Palácio Piratini, na Capital, e depois o início de uma vigília na Praça da Matriz.
O governo do Estado garante que será feito um esforço para contornar rápido a situação e evitar prejuízos ao ano letivo. Segundo o governador Tarso Genro, o Executivo em nenhum momento rompeu as negociação com o Cpers. "Somos um governo que encara, com absoluta naturalidade, os movimentos sociais e dos servidores, desde que se mantenham dentro das regras da Constituição e dentro da lei", argumentou o governador.
Estudantes mobilizam-se por aulas
Alunos da rede estadual de Ensino são contrários à greve. Durante o Congresso Estadual da União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (Uges), sábado, em Canoas, a decisão foi tomada por unanimidade. "Consideramos a paralisação do Cpers/Sindicato uma decisão inoportuna, pois estamos no fim do ano letivo", disse o presidente da Uges, Talisson Silva.
A vice-presidente da União Nacional dos Estudantes Região Sul (UNE), Ana Lúcia Velho, ressaltou que a forma de construção da greve foi equivocada. "Em nenhum momento houve debate ou consulta aos estudantes", citou. Os alunos vão às escolas hoje para mobilizar professores a darem aula.
Fonte: Correio do Povo
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