Rejane de Oliveira acredita que Estado quer pressionar governo federal para rever reajuste
Carlos Rollsing
A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, comentou que não foi pega
de supresa pelo secretário da Fazenda, Odir Tonollier, quando ele
afirmou na manhã desta quarta-feira que o Estado não terá condições de
pagar o piso nacional do magistério até o final de 2014.
— A primeira coisa que eu devo dizer é que não estamos surpresos. O
Cpers já vinha denunciando há tempo a falta de um calendário de
pagamento do piso. Sabíamos que isso iria acontecer — disse Rejane.
Ela acredita que a declaração de Tonollier tem o objetivo de
pressionar o governo federal a rever a base de cálculo do reajuste do
piso, atualmente vinculada ao custo anual por aluno do Fundeb, que
corrigiu a remuneração em 22%, ocasionando um salto de R$ 1.187,00 para
R$ R$ 1.450,00.
— A lei que foi aprovada determina correção com o custo por aluno do
Fundeb. Agora, o governo pressiona para que a inflação seja a
referência. Isso mostra que a educação não é prioridade — enfatizou
Rejane.
Ela disse que ainda em janeiro será colocada nas ruas a segunda fase
de campanhas publicitárias do Cpers contra o governador Tarso Genro. No
dia 20 de janeiro, o conselho geral do sindicato se reunirá para debater
o cenário da educação e definir o calendário de mobilizações da
categoria.
— Com certeza, não será um início de ano acomodado — prometeu a sindicalista.
Fonte: Zero Hora
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