Luciano: Sindicalista explica os motivos da decisão de manutenção do indicativo de greve
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Impasse com o governo estadual faz com que policiais civis mantenham indicativo de greve a partir de março
O impasse com o governo estadual faz com que os policiais civis
mantenham indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de março.
O diretor do 8º Núcleo da Ugeirm/Sindicato de Santo Ângelo, Luciano
André Dornelles, lembra que no mês de novembro de 2011 a o Sindicato dos
Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia e a Associação dos
Comissários de Polícia (ACP) encaminharam ao Palácio Piratini proposta
de progressão salarial para ser cumprida em sete anos.
A tabela projeta vencimentos para policiais civis e militares de todas as hierarquias, contemplando a todos. Este alinhamento de salários corrige fosso salarial criado a partir de 1992, quando os vencimentos do topo da pirâmide (delegados) se distanciou da base (agentes de polícia). As negociações com o governo do Estado continuaram e entre outras pautas sempre esteve presente a cobrança por uma proporcionalidade salarial na segurança pública, conhecida como Verticalidade. Moções de apoio de várias Câmaras de Vereadores foram buscadas pelos agentes de polícia, frisa o sindicalista.
O sindicalista justifica que a categoria não deflagrará imediatamente uma paralisação das atividades, uma vez que o Executivo acena com a apresentação de uma proposta à entidade sindical na sexta-feira, dia 13. "Contrariamente ao que vinha externando, o Palácio Piratini formalizou dia 4 de janeiro uma proposta de calendário de reajustes salariais única para os delegados de polícia". DECISÃO
A tabela projeta vencimentos para policiais civis e militares de todas as hierarquias, contemplando a todos. Este alinhamento de salários corrige fosso salarial criado a partir de 1992, quando os vencimentos do topo da pirâmide (delegados) se distanciou da base (agentes de polícia). As negociações com o governo do Estado continuaram e entre outras pautas sempre esteve presente a cobrança por uma proporcionalidade salarial na segurança pública, conhecida como Verticalidade. Moções de apoio de várias Câmaras de Vereadores foram buscadas pelos agentes de polícia, frisa o sindicalista.
O sindicalista justifica que a categoria não deflagrará imediatamente uma paralisação das atividades, uma vez que o Executivo acena com a apresentação de uma proposta à entidade sindical na sexta-feira, dia 13. "Contrariamente ao que vinha externando, o Palácio Piratini formalizou dia 4 de janeiro uma proposta de calendário de reajustes salariais única para os delegados de polícia". DECISÃO
O vencimento inicial da categoria, chegará a R$ 17,5 mil em 2018. O índice totaliza cerca de 146% de reajuste para o delegado de 1ª classe.
Ao final da carreira, delegados de 4ª classe terão remuneração de R$ 24,1 mil, valor do subsídio que é pago hoje a um procurador do Estado. "Não existe hipótese de os agentes policiais aceitarem o abismo salarial, opina Luciano.
A categoria tampouco vai aguardar ao longo de um ano para conhecer calendário de reajuste que assegure a verticalidade: salário na proporção certa para todos.Portanto, durante assembleia extraordinária da categoria realizada nesta quinta-feira, em Porto Alegre, os agentes mantiveram indicativo de paralisação, reforça.
O 8º Núcleo da Ugeirm/Sindicato sediado em Santo Ângelo abrange uma área formada por sete municípios da região missioneira.
Fonte: http://www.atribunars.com.br/index.php?origem=noticia&id=25020
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