A declaração do secretário da Fazenda, Odir
Tonollier, em coletiva, de que o governo não teria recursos para honrar a
promessa de campanha, de pagar o piso nacional do magistério até 2014,
deflagrou crise no Piratini. Tonollier é um homem de números e fez o
apontamento matemático simples de que a conta seria maior que a receita
disponível. O secretario da Fazenda, porém, não fez o cálculo político
da repercussão de sua manifestação, que acabou desmentindo não apenas o
chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, mas o próprio governador Tarso
Genro. Sem saída e na tentativa de minimizar o estrago, restou ao
governo desautorizar Tonollier. Horas depois da fala dele, Pestana
reafirmou que o piso será pago até o fim da gestão. Do episódio, além do
deslize da Fazenda, ficou claro que o Piratini aposta em alternativas e
fará um grande esforço, mas ainda não tem garantidos os recursos para
honrar a promessa de Tarso.
Sem aviso
Até ontem à noite, o governador, que está de férias em Cuba, não havia sido informado da crise gerada pela manifestação de Tonollier. A reação foi definida pela cúpula do Piratini que optou por não incomodar Tarso, que retorna hoje, no fim da tarde.
Carreira é empecilho
Além do atual critério de reajuste, a resistência do Cpers a alterações no plano de carreira é o principal empecilho para viabilizar o pagamento do piso no Rio Grande do Sul. Segundo Carlos Pestana, todos os 19 estados que atualmente pagam o piso mudaram os planos de carreira de seus professores.
Sem mudança, nada feito
Ex-secretária da Educação Mariza Abreu não deixou passar batido o desentendimento do Piratini sobre o piso. Ela lembrou que em 2008, quando foi aprovada, havia classificado a lei do piso como inconsequente. "Em 2008, a área econômica do governo Lula foi contra o critério por aluno do Fundeb, mas o presidente a sancionou mesmo assim." Segundo ela, com a constitucionalidade declarada pelo STF, é urgente a aprovação, pelo Congresso, do projeto que determina o reajuste pelo INPC, além de, no Rio Grande do Sul, adequar a carreira como prevê a lei. "Sem a mudança, o magistério gaúcho continuará sem receber o piso e o governo pode quebrar pela cobrança de precatórios", disse.
Sem aviso
Até ontem à noite, o governador, que está de férias em Cuba, não havia sido informado da crise gerada pela manifestação de Tonollier. A reação foi definida pela cúpula do Piratini que optou por não incomodar Tarso, que retorna hoje, no fim da tarde.
Carreira é empecilho
Além do atual critério de reajuste, a resistência do Cpers a alterações no plano de carreira é o principal empecilho para viabilizar o pagamento do piso no Rio Grande do Sul. Segundo Carlos Pestana, todos os 19 estados que atualmente pagam o piso mudaram os planos de carreira de seus professores.
Sem mudança, nada feito
Ex-secretária da Educação Mariza Abreu não deixou passar batido o desentendimento do Piratini sobre o piso. Ela lembrou que em 2008, quando foi aprovada, havia classificado a lei do piso como inconsequente. "Em 2008, a área econômica do governo Lula foi contra o critério por aluno do Fundeb, mas o presidente a sancionou mesmo assim." Segundo ela, com a constitucionalidade declarada pelo STF, é urgente a aprovação, pelo Congresso, do projeto que determina o reajuste pelo INPC, além de, no Rio Grande do Sul, adequar a carreira como prevê a lei. "Sem a mudança, o magistério gaúcho continuará sem receber o piso e o governo pode quebrar pela cobrança de precatórios", disse.
Fonte Correio do Povo 12jan2012
Faltou o cálculo político
Crédito: Cristiano estrela / cp memória
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