Claudinor Junior/Agência a Tarde/AE
O
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi recebido pelo governador
da Bahia, Jaques Wagner, ao desembarcar na Base Aérea de Salvador para
acompanhar a ação das Forças Armadas na Bahia
Jaques Wagner se reuniu no sábado com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo
Do R7
O governador da Bahia,
Jaques Wagner, afirmou, no sábado (4), que a reivindicação da anistia
para os policiais que participam do movimento da greve no Estado não
será atendida. Wagner se reuniu com ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, com as Forças Armadas e com a Força Nacional para discutir a
questão da greve dos PMs e a onda de violência na BA. A informação foi
confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.
- Não se trata de um ato de arrogância ou de intolerância. Se alguém depreda ônibus, carro da polícia, sai pelas ruas atirando para cima, mata moradores de rua, qualquer coisa dessas é crime independente de quem o cometeu. Ultrapassar a democracia com a violação da lei, comigo não tem acordo.
Sobre os policiais que não foram trabalhar, o governador disse que é uma discussão a ser feita entre as tropas e respectivos comandantes, segundo a SSP. O governador também refutou a informação de que teria mandado tropas do Batalhão de Choque e do Comando de Operações Especiais desocuparem a Assembleia Legislativa, ordenando a retirada dos manifestantes.
- As pessoas estão falando de banho de sangue. Isso só se for de lá para cá. Aliás, algum banho de sangue já foi promovido por eles.
Da 0h de sexta-feira (3) até a tarde de sábado, 70 tinham sido roubados quase o dobro do que é registrado em dias normais. A SSP confirmou a morte de mais duas pessoas, aumentando para 55 o número de mortes ocorridas desde o início da greve da Polícia Militar, na terça-feira (31). Só entre a madrugada de sexta e hoje foram registradas 29 mortes na Grande Salvador.
Além dos assassinatos, foram registradas também dez tentativas de homicídios, sete delas na capital baiana.
Acordo
Marco Prisco, líder do movimento grevista da Polícia Militar na Bahia e presidente da Aspra (Associação dos Policiais, Bombeiros e de Seus Familiares do Estado da Bahia), afirmou que quer espaço para negociação. Segundo Prisco, uma comissão foi montada após indicação do próprio Governo do Estado para tentar chegar a um acordo.
A conversa teria começado na noite de sexta-feira (3) e a continuação foi adiada.
- Estamos esperando um espaço. Já há uma comissão indicada pelo governo. [A reunião] estava marcada para às 14h [de sábado], mas não sei porque ainda não aconteceu.
Pronunciamento
Em pronunciamento feito em rede estadual de rádio e televisão na sexta, Wagner disse que a onda de violência que atinge o Estado é resultado da "ação de um pequeno grupo de policiais".
O ministro da Justiça afirmou que a ação criminosa que tem ocorrido na Bahia também tem sido registrada em outros Estados e faz parte de uma "guerra" de movimentos.
- Não se trata de um ato de arrogância ou de intolerância. Se alguém depreda ônibus, carro da polícia, sai pelas ruas atirando para cima, mata moradores de rua, qualquer coisa dessas é crime independente de quem o cometeu. Ultrapassar a democracia com a violação da lei, comigo não tem acordo.
Sobre os policiais que não foram trabalhar, o governador disse que é uma discussão a ser feita entre as tropas e respectivos comandantes, segundo a SSP. O governador também refutou a informação de que teria mandado tropas do Batalhão de Choque e do Comando de Operações Especiais desocuparem a Assembleia Legislativa, ordenando a retirada dos manifestantes.
- As pessoas estão falando de banho de sangue. Isso só se for de lá para cá. Aliás, algum banho de sangue já foi promovido por eles.
Da 0h de sexta-feira (3) até a tarde de sábado, 70 tinham sido roubados quase o dobro do que é registrado em dias normais. A SSP confirmou a morte de mais duas pessoas, aumentando para 55 o número de mortes ocorridas desde o início da greve da Polícia Militar, na terça-feira (31). Só entre a madrugada de sexta e hoje foram registradas 29 mortes na Grande Salvador.
Além dos assassinatos, foram registradas também dez tentativas de homicídios, sete delas na capital baiana.
Acordo
Marco Prisco, líder do movimento grevista da Polícia Militar na Bahia e presidente da Aspra (Associação dos Policiais, Bombeiros e de Seus Familiares do Estado da Bahia), afirmou que quer espaço para negociação. Segundo Prisco, uma comissão foi montada após indicação do próprio Governo do Estado para tentar chegar a um acordo.
A conversa teria começado na noite de sexta-feira (3) e a continuação foi adiada.
- Estamos esperando um espaço. Já há uma comissão indicada pelo governo. [A reunião] estava marcada para às 14h [de sábado], mas não sei porque ainda não aconteceu.
Pronunciamento
Em pronunciamento feito em rede estadual de rádio e televisão na sexta, Wagner disse que a onda de violência que atinge o Estado é resultado da "ação de um pequeno grupo de policiais".
O ministro da Justiça afirmou que a ação criminosa que tem ocorrido na Bahia também tem sido registrada em outros Estados e faz parte de uma "guerra" de movimentos.
- Isso faz parte de uma guerra psicológica, uma estratégia dos
movimentos. As providências estão sendo tomadas, a lei e a ordem serão
cumpridas.
Cardozo foi
recebido pelo governador na base área da cidade. Wagner afirmou que
está tomando todas as providências para garantir a segurança no Estado e
que 12 mandados de prisão já foram emitidos contra os suspeitos de
terem organizado e participado dos tumultos.
O governador ainda disse que entrou em contato com a presidente Dilma Rousseff, que liberou o apoio de militares. Segundo Wagner, 2.350 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já estão na Bahia e outros 600 deverão chegar ao Estado ainda neste sábado.
O governador ainda disse que entrou em contato com a presidente Dilma Rousseff, que liberou o apoio de militares. Segundo Wagner, 2.350 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já estão na Bahia e outros 600 deverão chegar ao Estado ainda neste sábado.
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