A presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, criticou ontem a decisão do governador Tarso Genro de enviar a proposta de reajuste da categoria à Assembleia Legislativa mesmo com a rejeição do sindicato. Segundo ela, se trata de desespero do Piratini. "Me parece uma ação desesperada do governo. Eles não permitem que a categoria faça a discussão apropriada", declarou. O Cpers realizará uma assembleia geral com os professores no dia 9 de março para aprovar a contraproposta elaborada pelo sindicato. Rejane pediu aos deputados sensibilidade com a questão dos profissionais da educação e que os parlamentares se neguem a discutir a proposta enviada pelo Executivo.
Na semana passada, o conselho geral do Cpers aprovou uma proposta que será avaliada pela categoria na assembleia de março. "Esta proposta do governo amplia o abismo com o piso nacional. Vamos levar a nossa proposta que atinge o piso nacional referente ao ano de 2011", disse.
A proposição do Cpers é de reajuste em três parcelas: 19% em maio, 14% em agosto e 10,64% em novembro, chegando ao valor de R$ 1,187,37, o piso nacional do magistério em 2011. A entidade garante que cobrará a retroatividade da Lei do Piso, que vigora desde 2008.
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