O governo da Bahia começou a punir os policiais militares que promovem, desde o dia 31, paralisação no Estado. De acordo com a administração estadual, quem não compareceu aos batalhões até o meio-dia de ontem vai passar a sofrer sanções. "O comando está tomando a paralisação como ausência ao serviço e vai abrir processo administrativo para avaliar as punições", afirmou o comandante-geral da PM na Bahia, coronel Alfredo Castro.
Os policiais foram informados da decisão do governo por volta das 10h. Seguiu-se uma corrida aos batalhões de Salvador - pelas ruas, carros e motos de PMs e viaturas tentavam abrir caminho nos congestionamento da cidade para não perder o prazo. Muitos PMs que chegaram aos batalhões foram imediatamente mandados para a rua.
Segundo Castro, 85% do efetivo está trabalhando em Salvador e na região metropolitana e 80% está nas ruas no interior. Para ele, na maior parte do estado o policiamento é "normal". "Tudo tem início, meio e fim - e, na minha ótica, o fim da greve está decretado", avaliou.
Em assembleia na noite de ontem, os PMs decidiram manter a paralisação. Eles não mudaram as reivindicações definidas e incluíram um pedido de anistia aos PMs que se mantêm parados. Uma nova assembleia foi agendada para a tarde de hoje.
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