Policiais do Exército controlam a Assembleia Legislativa da Bahia, ocupada pelos grevistas, e procuram evitar que sejam enviadas comidas e bebidas para lá
Crédito: lúcio távora / agÊNCIA A TARDE / AE / CP
Em meio à greve dos policiais militares da Bahia, que está no nono dia, o governo federal teme a possibilidade de paralisações de policiais virarem "epidemia" pelo país, atingindo pelo menos outros oito estados. Diante desta ameaça, a União desengavetou projeto de lei que disciplina o direito de paralisação de servidores públicos e exige que os órgãos oficiais recebam comunicado com antecedência mínima de 72 horas na greve de atividades "inadiáveis de interesse público".
O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil (Ugeirm-Sindicato) do RS, por exemplo, anunciou o início de uma operação padrão. No dia 15, policiais e bombeiros ameaçam entrar em greve no Espírito Santo. Líderes da categoria informaram que Minas Gerais também já enfrenta focos de reclamação da categoria.
Fonte: Correio do Povo 09fev2012
No Rio, policiais e bombeiros marcaram assembleia para definir greve. A Câmara dos Deputados informou que está disposta a rediscutir o direito de greve. O projeto criado em 2007 prevê que a deflagração de greves de servidores públicos seja aprovada por, pelo menos, dois terços da categoria. O texto inclui segurança entre os 19 serviços considerados de interesse público.
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