No colo dos aliados
A decisão do governador Tarso Genro de enviar para a Assembleia em regime de urgência o projeto que propõe reajuste parcelado para o magistério coloca a base aliada em apuros. Os deputados próximos ao Piratini sabem que o projeto chega à Casa sem o aval dos professores e que enfrentar o magistério não é boa política em ano eleitoral. Para piorar a situação da base, o governo vacila na coerência: diz que não há verbas para pagar o piso, enquanto o governador afirma que não há falta de recursos. Mais ainda: o Piratini confirma o pagamento do piso do magistério, mas se contradiz ao destacar que se refere ao piso do INPC, vinculação que não existe ainda. Pelo visto, a base vai suar. E não será só por causa do calor deste verão.
Ação global
O governo não considera que a proposta rejeitada pela direção do Cpers esteja condenada junto ao magistério. Vai trabalhar para convencer os professores e os servidores de escola de que a ação do Piratini em prol das escolas é maior do que a discussão sobre o reajuste.
Cálculos
PP lembrou ontem, em nota, o que diz serem promessas de campanha do PT gaúcho defendendo o Piso nacional do magistério nos critérios em que ele foi aprovado no Congresso. Citou declarações do deputado Elvino Bohn Gass (PT) e de Tarso Genro (PT) a favor do Piso.
Fonte: Correio do Povo 07fev2012
Coluna da Taline Oppitz
Luiz Augusto Kern - Interino lak@correiodopovo.com.br
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