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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Reforço da tese da oposição

O governo e a base aliada terão dificuldade para sustentar o discurso da necessidade de aprovação dos projetos de elevação da alíquota da contribuição previdenciária, de 11% para 13,25%, para todos os servidores civis e militares. A tese utilizada até agora é a da urgência no enfrentamento do tema para impedir que o déficit previdenciário inviabilize, a médio prazo, o pagamento dos aposentados. O problema é que, enquanto o déficit da previdência está em cerca de R$ 6 bilhões, a elevação na contribuição garantirá um incremento estimado de R$ 200 milhões na arrecadação, valor que não faz frente ao tamanho do rombo. Integrantes da cúpula do governo, como o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, afirmam que os recursos garantidos com a elevação da contribuição podem parecer pouco à primeira vista, mas são essenciais para auxiliar no cumprimento de despesas como o completivo aos salários dos professores que ganham menos de R$ 1.451,00, valor correspondente ao do piso nacional, que terá impacto de R$ 80 milhões. O argumento, porém, acaba reforçando a tese da oposição, de que a medida não representa um passo para o enfrentamento da questão previdenciária gaúcha e que, portanto, é mais uma "medida arrecadatória" utilizada pelo Executivo.

Fonte: Correio do Povo 07mai2012

Coluna da Taline Oppitz
taline@correiodopovo.com.br





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