A Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), entidade que representa os servidores de nível
médio da Brigada Militar no Rio Grande do Sul, reiniciou as mobilizações pela verticalidade
do salário da categoria. Assim como no ano passado, quando
foram realizados diversos protestos em todo o Estado,
outdoors estão sendo espalhados pelos municípios para alertar para a
reivindicação. Às margens da RSC-287, nas proximidades da praça de pedágio de
Venâncio Aires, foi instalado pela Abamf Regional Santa Cruz do Sul um outdoor
pedindo o reajuste dos índices salariais.
Conforme o presidente da Regional de Santa Cruz, João Altair Kroth, a
associação busca o reestabelecimento das negociações entre governo do Estado e a categoria sobre a
proposta da verticalidade salarial, que é a fixação em lei de índices
percentuais entre o maior e o menor salário da Brigada Militar. Em sua contra
proposta ao que foi apresentado pelo governo, a Abamf solicitou que a
remuneração seja fixada em 30% do salário do coronel para o soldado, 35% para o
cabo, 40% para o 3º sargento, 45% para o 2º sargento, 50% para o 1º sargentoe
55% para o tenente. Dessa forma, a categoria pretende conseguir um equilíbrio
entre as remunerações.
No entanto, o governo do Estado já anunciou que irá encaminhar à Assembléia
Legislativa a proposta em sua forma original e que não há como avançar no
sentido de modificar os índices. Já a Abamf entende que é possível que esses
índices sejam melhorados. Atualmente, o Rio Grande do Sul é o último colocado no
ranking dos salários entre as polícias militares brasileiras, conforme a
associação. A entidade também tem mobilizado lideranças políticas em todo o
Estado, principalmente Deputados Estaduais e nas Câmaras de Vereadores, a fim de
sensibilizar o governo do Estado a rever os índices propostos.
Fonte:
Paulo Rogério N. da Silva
Jornalista ABAMF
Fonte:
Paulo Rogério N. da Silva
Jornalista ABAMF
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