Crédito: cristiano estrela
O papel e a necessidade da Guarda Municipal como possível responsável pela fiscalização sobre as leis do novo Código de Posturas de Porto Alegre foi um dos debates de ontem na Câmara Municipal. Foi realizado o primeiro de sete painéis temáticos do ano sobre o novo conjunto de leis que dispõe sobre questões como a lei do silêncio, o mau comportamento de motoristas de coletivos ou colocação de lixo em local inadequado.
"Caso aumentem nossas atribuições, precisaremos de mais efetivos", antecipou o comandante da Guarda Municipal de Porto Alegre, Eleandro Oliveira de Almeida, um dos presentes na discussão. Conforme Almeida, Porto Alegre conta com 560 agentes da Guarda Municipal centralizada que monitoram especialmente escolas, praças e parques. Para garantir a segurança do patrimônio público, circulam mais à noite - durante o dia, são 185 guardas nas ruas. "Ao compararmos com Curitiba, com população equivalente, deveríamos ter o mesmo efetivo paranaense: 1,6 mil agentes", disse.
Em sua avaliação, a comunidade tem respondido bem à Guarda Municipal. "Não somos ameaçadores. Conseguimos prevenir ou cercear delitos sem constranger ou ameaçar ninguém", comentou Almeida. Com o mesmo poder que qualquer cidadão: dar ordem de prisão frente à flagrante ou a delito, hoje a Guarda tem 160 profissionais armados.
Como parâmetro de gestão em segurança pública, o presidente da Associação de Secretários e Gestores Municipais de Segurança Pública do RS, Eduardo Pazinato da Cunha, falou sobre Canoas. Conforme ele, a cidade tem vivenciado ótimos resultados referentes à segurança com o projeto Plano Municipal Integrado de Segurança Pública. Criado em 2010, o plano executa pelo menos um plantão noturno, no qual as forças policiais e de fiscalização como Brigada Militar e Guarda Municipal trabalham unidas. "A presença da Guarda Municipal nesses plantões agiliza e qualifica as ações", afirmou.
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