Com uma bancada de sete deputados, o PDT ensaia uma espécie de rebelião que pode colocar em xeque a maioria do governo Tarso na Assembleia. Não é de hoje que os trabalhistas vêm apresentando divergências em relação ao Executivo. Um dos últimos episódios que evidenciou o descontentamento foi o constrangimento gerado pela aprovação de reajuste ao magistério, proposto pelo Piratini, abaixo do valor determinado pelo piso nacional. A insatisfação de lideranças pode levar o partido a se posicionar de forma diferente em relação ao pacote de projetos do governo que tramita em regime de urgência na Casa. Pelo menos em relação a duas propostas, a da previdência e a de criação de uma empresa para gerir os pedágios, há risco de dissidências. A bancada e a executiva estadual se reúnem hoje com técnicos, mas existe entendimento prévio de que o PDT não irá garantir votos favoráveis apenas por integrar a base do Executivo. "Nossa avaliação será técnica e política. Desde já, porém, temos convicção de não auxiliar na aprovação de temas que castiguem o funcionalismo, por exemplo", disse um integrante da cúpula trabalhista. O partido aguarda o retorno do governador Tarso Genro para solicitar audiência e comunicar a decisão.
Fonte: Correio do Povo 10mai2012
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