Previsão é de que os 200 militares transferidos do interior comecem a atuar no sábado
Policiais do interior do RS reforçarão o policiamento na região metropolitana
Crédito: Tarsila Pereira |
Os 200 policiais militares transferidos do interior do Rio Grande do Sul, selecionados para integrar a força-tarefa criada para combater a onda de assassinatos
na Região Metropolitana, chegaram nesta quarta-feira a Porto Alegre.
Após a cerimônia de formatura realizada na Academia da Brigada Militar
(BM), os PMs passarão por uma série de treinamentos, que incluem
técnicas de abordagem, instruções de tiro e orientações sobre como
trabalhar em operações em áreas de conflito. Após dois dias de
preparação, os homens podem sair às ruas. A previsão da Secretaria da
Segurança Pública (SSP) é colocar o novo efetivo em ação neste sábado.
Os PMs foram deslocados de 40 cidades gaúchas, entre elas, Santana do Livramento, Santa Maria e Uruguaiana. O secretário da Segurança, Airton Michels, concordou que os tipos de crime ocorridos na Capital e cidades vizinhas são diferentes dos registrados nas cidades de origem dos policiais, no entanto, ele afirma que confia na atuação deles. A força-tarefa tentará estancar o aumento de quase 20% no número de homicídios, a maioria concentrada na Região Metropolitana, nos primeiros meses de 2012.
"Aqui não é como no Rio. Aqui a polícia entra nos morros. Hoje, amanhã e mais um dia eles terão cursos, depois já vão pra rua”, detalhou Michels. Em Porto Alegre, 75 homens vão reforçar o policiamento no 19° e 20° Batalhões de Polícia Militar (BPM), que abrange as áreas da zona Norte e Leste. Os outros 125 serão encaminhados para unidades de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí.
Para a escolha dos PMs, Michels disse que valorizou a experiência. O tenente Luis Augusto Cabeireira dos Santos tem 30 anos de carreira na BM. Natural de Uruguaiana, ele se candidatou a seleção por se tratar de uma nova atividade. “O pessoal da BM está preparado para uma violência diferente. Meu filho, minha família e minha mulher compreendem a situação de deslocamento”, diz o policial.
Mais jovem, aos 29 anos, o soldado Giovani Veras da Silveira, começou a atuação na BM em Porto Alegre, no 20º BPM, há quatro anos. Em 2010, mudou-se para Santana do Livramento, onde trabalhava atualmente. “Me interessei por ser uma oportunidade de retornar para a Capital”, justificou o PM.
O trabalho ostensivo da Brigada Militar deve durar dois meses, podendo ser prorrogado.
Com informações dos repórteres Paulo Roberto Tavares e Lucas Rivas
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
Os PMs foram deslocados de 40 cidades gaúchas, entre elas, Santana do Livramento, Santa Maria e Uruguaiana. O secretário da Segurança, Airton Michels, concordou que os tipos de crime ocorridos na Capital e cidades vizinhas são diferentes dos registrados nas cidades de origem dos policiais, no entanto, ele afirma que confia na atuação deles. A força-tarefa tentará estancar o aumento de quase 20% no número de homicídios, a maioria concentrada na Região Metropolitana, nos primeiros meses de 2012.
"Aqui não é como no Rio. Aqui a polícia entra nos morros. Hoje, amanhã e mais um dia eles terão cursos, depois já vão pra rua”, detalhou Michels. Em Porto Alegre, 75 homens vão reforçar o policiamento no 19° e 20° Batalhões de Polícia Militar (BPM), que abrange as áreas da zona Norte e Leste. Os outros 125 serão encaminhados para unidades de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí.
Para a escolha dos PMs, Michels disse que valorizou a experiência. O tenente Luis Augusto Cabeireira dos Santos tem 30 anos de carreira na BM. Natural de Uruguaiana, ele se candidatou a seleção por se tratar de uma nova atividade. “O pessoal da BM está preparado para uma violência diferente. Meu filho, minha família e minha mulher compreendem a situação de deslocamento”, diz o policial.
Mais jovem, aos 29 anos, o soldado Giovani Veras da Silveira, começou a atuação na BM em Porto Alegre, no 20º BPM, há quatro anos. Em 2010, mudou-se para Santana do Livramento, onde trabalhava atualmente. “Me interessei por ser uma oportunidade de retornar para a Capital”, justificou o PM.
O trabalho ostensivo da Brigada Militar deve durar dois meses, podendo ser prorrogado.
Com informações dos repórteres Paulo Roberto Tavares e Lucas Rivas
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
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