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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Pressão do Piratini desagrada ao PDT

Partido está descontente com os projetos da Previdência e dos pedágios


Basegio: 'Não vamos aprovar tudo'<br /><b>Crédito: </b> Divulgação assembleia / cp

Basegio: 'Não vamos aprovar tudo'

Crédito: Divulgação assembleia / cp

Apesar da certeza expressa pelo Piratini de que a base aliada está coesa e aprovará todos os projetos enviados pelo Executivo à Assembleia, a bancada do PDT revelou ontem que está insatisfeita com algumas das propostas que devem ser votadas em regime de urgência. Os pedetistas apontam como os três principais "gargalos" a criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), a alteração no índice da Previdência e as novas taxas do Detran.

Os deputados pedetistas destacaram ontem que não aceitarão os projetos "goela abaixo" só porque o partido faz parte da base governista. "A bancada ainda não tem posição formada sobre os projetos. Mas estamos insatisfeitos com alguns deles", afirmou Alceu Barbosa. "Votaremos contra os projetos que não forem melhorados", informou Diógenes Basegio, ressaltando que algumas propostas têm chegado a "conta-gotas", como a questão previdenciária, que foi encaminhada sem o cálculo atuarial. "Não quer dizer que vamos dizer amém para tudo só porque somos da base", completou Basegio. O líder da bancada, Gerson Burmann, afirmou ontem que os deputados ainda não têm posição sobre os projetos. "Não sei se continuamos votando com a base se o partido não tiver espaço para construção", apontou Burmann. Hoje a bancada almoça com o ex-governador Alceu Collares para debater a questão da EGR.

O PDT, cujo vice-presidente estadual Pompeu de Matos concorreu como vice de José Fogaça, em 2010, na disputa pelo Piratini, entrou para o governo petista somente após a vitória de Tarso Genro nas urnas. O partido integrou o governo Yeda Crusius (PSDB) por menos de dois anos. Com Olívio Dutra (PT), os pedetistas deixaram a administração petista no terceiro ano.

Fonte: Correio do Povo 10mai2012

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