Para Tarso Genro, a atitude do magistério gaúcho, que não aceitou os reajustes propostos pelo governo, é contraditória. "O Cpers protestou contra todos os aumentos que foram dados. É uma coisa estranha, que não ocorre em nenhuma parte do mundo. O que acontece com frequência é as pessoas aceitarem os aumentos e encaminharem emendas para pedir mais. E isso não ocorreu", definiu o chefe do Executivo estadual.
O governo gaúcho apresentou, em fevereiro, calendário de pagamento de um piso para o magistério reajustado pelo índice INPC. Simultaneamente, o governo federal revelava que o índice do custo-aluno do Fundeb, utilizado como indexador, para o piso do magistério, seria de 22%.
Diante da situação, o governo elaborou um calendário proposto pelo governo, dividido em sete parcelas, que também não foi aceito pelo sindicato que representa a categoria no Estado.
Depois disso, no final de abril, o Ministério Público estadual e o governo do Estado chancelaram acordo para que nenhum professor gaúcho receba menos de R$ 1.451,00 por 40 horas semanais. "Nós demos mais um aumento extraordinário, que vai atingir 1/3 da categoria, um aumento real adiantando o calendário que enviamos, e o Cpers também é contra", manifestou Tarso Genro, demonstrando incompreensão diante de mais uma negativa do sindicato às propostas feitas pelo governo do Estado.
Fonte: Correio do Povo 12mai2012
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