A secretária de Administração, Alice Viana, apresentou aos representantes dos delegados de Polícia Civil a proposta de aumento para a categoria
A secretária de Estado de Administração.
Alice Viana, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz
Fernandes Rocha, e o delegado geral de Polícia Civil, Nilton Atayde,
fizeram nesta segunda-feira (23) a primeira reunião de negociação
salarial dos delegados de polícia, na sede da Sead. As propostas foram
apresentadas aos diretores do sindicato e da associação dos delegados da
Polícia Civil e dos delegados aposentados, que representaram a
categoria no encontro.
Alice Viana apresentou a proposta do Estado, que consiste em um
reajuste de 19,46% no vencimento base atualmente pago aos delegados de
polícia; de 22,9% a 23,4% na renumeração, decorrente da majoração nas
gratificações de risco de vida; de 50% para 70% para a polícia
judiciária; e de 62% para 70% calculados sobre o vencimento base.
Os representantes da categoria apresentaram uma contraproposta, para
ser avaliada pelo governo, na qual o reajuste do vencimento base tem
acréscimo de mais 2% na proposta apresentada e a gratificação de polícia
judiciária passa para o percentual de 100% do vencimento base, ao invés
dos 70% oferecidos. Os sindicalistas argumentaram que as reivindicações
não impactariam o pagamento da folha dos demais servidores públicos, já
que eles não recebem essa gratificação.
A contraproposta foi recebida pela secretária de Administração, que
vai estudá-la e submetê-la às áreas orçamentárias e financeiras e ao
governador do Estado, para manifestação em relação à repercursão do
impacto financeiro. Os representantes da categoria também solicitaram a
criação do auxílio-moradia e um reajuste no tíquete-alimentação, de R$
325 para R$ 500.
O delegado de Polícia Civil João Moraes disse que a categoria não
pensa em greve. “Acreditamos num bom posicionamento do governo para
consagrar essa negociação e esquecermos essa palavra neste momento e no
futuro também”, afirmou. Alice Viana lembrou que o governo sempre está
disposto a negociar. “Afinal, o dialogo é a melhor forma que temos de
solucionar os conflitos. O sindicato e a associação têm a consciência do
que uma greve representa, por isso estão buscando a negociação normal
como forma de solução dos conflitos”, reforçou.
Um delegado em início de carreira recebe hoje R$ 6.986.25. Com a
proposta do governo, o salário inicial passa para R$ 8.586.11. O
delegado com categoria D, por sua vez, tem salário de R$ 7.913,28, valor
que passa para R$ 9.765,32 com os índices apresentados. Uma nova
reunião acontece quarta-feira (25), na sede da Sead, para que o governo
se manifeste sobre a proposta dos delegados. Também ficou acordado que
será instituída uma mesa de negociações, cuja composição será discutida
no mesmo dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário