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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

sábado, 28 de janeiro de 2012

CPERS: Jogada política


A categoria ainda analisará a proposta de reajuste do governo, mas para o Cpers, o índice de 23,5% sobre o básico, pago em três parcelas, é insuficiente. Pela proposta do Executivo, ocorrerá a incorporação da parcela autônoma, que representa 9,84%, com pagamento em maio. A segunda parcela, de 6,08%, será quitada em novembro, e a última, de 6%, em fevereiro de 2013. Ao oferecer um índice de 23,5%, mesmo que em três vezes, o governo fez uma jogada política que deixa o sindicato em situação delicada. O percentual está acima do custo-aluno Fundeb, critério de reajuste do Piso nacional, de cerca de 22%. O impacto financeiro ficará em R$ 1 bilhão, R$ 500 milhões a mais do que o previsto inicialmente pelo Piratini para o reajuste. Além disto, ao final do pagamento das parcelas, segundo o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, o reajuste à categoria, considerando também o índice dado em 2011, ficará em 36,97%, sendo 24,05% de ganho real. A proposta pode estar aquém do Piso nacional e do que esperam - e merecem - os professores, mas indica que o governo se encaminha para cumprir a promessa de campanha, ou, no mínimo, está se esforçando para isto.


Bom senso

Há uma certeza em relação ao impasse entre o Cpers e o governo gaúcho, envolvendo o pagamento do Piso nacional do magistério. Caso os dois lados não cedam um pouco, para viabilizar um acerto, serão os alunos da rede pública estadual os principais prejudicados.

Fonte: Correio do Povo 28jan2012
Coluna da Taline Oppitz

taline@correiodopovo.com.br


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