Pagamento de 23,5% seria feito em três parcelas
Governo e direção do Cpers se reuniram para avaliar o Piso da categoria
Crédito: CRISTIANO ESTRELA
Governo e direção do Cpers se reuniram para avaliar o Piso da categoria
Crédito: CRISTIANO ESTRELA
A proposta de reajuste de 23,5% oferecida ontem pelo governo do Estado ao Cpers/Sindicato foi considerada pela entidade como "insignificante". Conforme o secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, o aumento salarial seria concedido em três parcelas: 9,84% em maio, 6,8% em novembro e 6% em fevereiro de 2013. A iniciativa deveria gerar um impacto anual na folha de pagamento no valor de R$ 800 milhões. "Estamos dando um aumento superior ao reajuste do Piso, que ficou em 21,5%", observou Azevedo. O secretário salientou que, ao somar o reajuste apresentado ano passado e a proposta de ontem, o índice será de 36,97%, significando aumento real de 24,05%. "Não há precedente na história da relação do governo com os professores de um aumento desse porte. Nenhuma categoria vai conseguir chegar a um reajuste dessa natureza. Isso expressa o esforço que o governo tem feito", ressaltou Azevedo.
Apesar das negociações, o Cpers/Sindicato não ficou satisfeito com a pauta apresentada na audiência de ontem. Segundo a presidente da entidade, Rejane de Oliveira, o aumento sugerido pelo governo não passa de 6,8%, um índice considerado insuficiente pela instituição. Ela argumentou que, em maio, na verdade, o governo irá incorporar ao básico o abono de R$ 38,91, que a categoria já recebe no contracheque.
Sobre o calendário do pagamento do Piso Nacional do Magistério, ela reconheceu que, devido ao fato de o valor ser reajustado a cada ano, é difícil ter uma estimativa de prazos. A dirigente ressaltou, no entanto, que o Cpers quer uma previsão de pagamento com base na diferença atual entre o Piso Nacional, de R$ 1.187,00, e o vencimento do Magistério no RS, que é de R$ 790,00 para 40 horas semanais. Uma assembleia geral do Cpers está agendada para 9 de março, em frente ao Palácio Piratini, para avaliar a proposta do governo.
Fonte: Correio do Povo 28jan2012
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