Entidades
que representam os policiais e bombeiros militares do Estado do Ceará
reagiram, ontem, contra as declarações do ex-governador do Estado, Ciro
Ferreira Gomes, que chamou os PMs de "marginais fardados" e "covardes
que usam mulheres e crianças como escudo", quando se reportou à recente
greve dos militares em todo o Ceará.
Durante entrevista logo após a solenidade de entrega do ´Prêmio Contribuinte´, em um buffet na Zona Leste da capital, na noite de quinta-feira passada, o ex-governador não poupou palavras para criticar a postura dos militares durante a paralisação e aproveitou para defender as decisões tomadas por seu irmão, o governador Cid Gomes.
"Covardes"
Ao se referir à atitude do irmão em ter preferido negociar, atendendo às reivindicações da categoria, inclusive com a anistia, e afastando a hipótese de ordenar que o Exército e a Força Nacional de Segurança reprimissem o movimento (para retomar os quartéis invadidos e recuperar armas e viaturas que estavam em poder dos manifestantes), o ex-governador foi duro.
"O Cid tinha que decidir se ia reprimir (a greve) ou engolir esses abusos todos para não correr o risco de carregar na consciência a morte de uma mulher ou de uma criança. Esses marginais fardados, covardes que são, usaram crianças e mulheres como escudo. O Cid tomou uma decisão duríssima, que qualquer pessoa pode condenar, mas preferiu ceder do que carregar na consciência o cadáver de uma mulher ou de uma criança".
Ontem, a reação veio do presidente da Associação dos Praças da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militares (Aspramece), Pedro Queiroz. "O irmão do governador deve ter falado isso num momento de emoção, mas, diferentemente daquelas mulheres que só servem para a cama e para a cozinha, as mulheres dos policiais são guerreiras e, inclusive, acompanham os maridos quando estes precisam de tratamento psicológico. Elas participaram do movimento sem que fosse forçadas. Foram lá porque queriam estar na luta com os maridos".
Já a Associação dos Cabos e Soldados distribuiu nota em que classificou as declarações de Ciro Gomes como ´lamentáveis´.
Fonte: Diário do Nordeste
Durante entrevista logo após a solenidade de entrega do ´Prêmio Contribuinte´, em um buffet na Zona Leste da capital, na noite de quinta-feira passada, o ex-governador não poupou palavras para criticar a postura dos militares durante a paralisação e aproveitou para defender as decisões tomadas por seu irmão, o governador Cid Gomes.
"Covardes"
Ao se referir à atitude do irmão em ter preferido negociar, atendendo às reivindicações da categoria, inclusive com a anistia, e afastando a hipótese de ordenar que o Exército e a Força Nacional de Segurança reprimissem o movimento (para retomar os quartéis invadidos e recuperar armas e viaturas que estavam em poder dos manifestantes), o ex-governador foi duro.
"O Cid tinha que decidir se ia reprimir (a greve) ou engolir esses abusos todos para não correr o risco de carregar na consciência a morte de uma mulher ou de uma criança. Esses marginais fardados, covardes que são, usaram crianças e mulheres como escudo. O Cid tomou uma decisão duríssima, que qualquer pessoa pode condenar, mas preferiu ceder do que carregar na consciência o cadáver de uma mulher ou de uma criança".
Ontem, a reação veio do presidente da Associação dos Praças da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militares (Aspramece), Pedro Queiroz. "O irmão do governador deve ter falado isso num momento de emoção, mas, diferentemente daquelas mulheres que só servem para a cama e para a cozinha, as mulheres dos policiais são guerreiras e, inclusive, acompanham os maridos quando estes precisam de tratamento psicológico. Elas participaram do movimento sem que fosse forçadas. Foram lá porque queriam estar na luta com os maridos".
Já a Associação dos Cabos e Soldados distribuiu nota em que classificou as declarações de Ciro Gomes como ´lamentáveis´.
Fonte: Diário do Nordeste
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