Diretores do sindicato participaram da reunião da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH)
No
período dos assuntos gerais, na manhã desta quarta-feira (7), o
deputado Miki Breier (PSB), presidente da CCDH, destacou que o órgão
técnico recebe demandas importantes, como é a questão de parcela
significativa do funcionalismo público estadual que percebe menos que um
salário mínimo de remuneração.
"Abrimos
este espaço ao Sindicato dos Servidores Públicos do RS que recebem um
salário menor que o piso mínimo nacional. Esta situação é inaceitável
num estado como o nosso", avaliou o parlamentar.
O
diretor do Sindsepe/RS, Luiz Augusto Ferreira, relatou aos parlamentares
a difícil situação salarial de parcela do funcionalismo público
estadual que percebe remuneração mensal inferior ao piso mínimo
nacional. Ele lamentou as distorções salariais entre as diversas
categorias de servidores. Segundo Ferreira, muitos funcionários públicos
concursados recebem menos que estagiários. Para o representante do
Sindsepe/RS, a solução é a criação de um plano de carreira com isonomia
salarial.
O
Sindsepe/RS cobrou a urgência na realização de uma Audiência Pública,
pois a partir de Janeiro passará para 12 o número de níveis
remuneratórios do Quadro Geral com o vencimento básico menor que o valor
do novo Salário Mínimo (R$ 620,00).
Após a fala do
diretor do Sindsepe/RS, a deputada Miriam Marroni, líder do governo na
Assembleia, informou que a Secretaria de Administração e Recursos
Humanos do governo estadual deve apresentar uma proposta de reajuste
salarial aos servidores do quadro geral ainda este ano.
O
Sindsepe/RS não conhece a proposta. Desde o início do ano, tenta
negociar com o Executivo que sucessivamente vem fechando as portas.
Agora o governo diz que vai apresentar um reajuste, de forma unilateral.
O Sindicato alerta que é preciso manter as mobilizações para garantir a
negociação com o governo do Estado.
Fonte: http://sindsepers.org.br/?area=1&item=6761
Nenhum comentário:
Postar um comentário