Apesar da baixa adesão, policiais ocuparam a praia de Copacabana
Crédito: tasso marcelo / ae/ cp
Crédito: tasso marcelo / ae/ cp
Mesmo divididos com a saída de um dos sindicatos de policiais civis do
movimento, bombeiros, policiais militares e civis em greve fizeram
manifestação, ontem, na praia de Copacabana para protestar contra prisão
de dirigentes no presídio de segurança máxima Bangu 1. No total, 25
policiais e bombeiros estão presos - 17 em Bangu 1 (nove PMs e oito
bombeiros) e os outros oito no Batalhão Especial Prisional (BEP), entre
eles, uma mulher.
Cerca de 400 pessoas se reuniram na frente do Copacabana Palace, entre grevistas e parentes. Ao contrário da greve anterior dos bombeiros, em 2011, desta vez não houve adesão popular. O número de manifestantes também ficou aquém do esperado. Entre os manifestantes estavam agentes que tiveram prisão preventiva decretada e familiares de presos. A aposentada Marilda Alves dos Santos, 62 anos, estava indignada pelo fato de o filho, que é sargento da PM, estar no presídio de segurança máxima. "Estou ferida, porque meu filho é um homem que trabalha muito, que salva vidas. E ele está preso como um marginal, no mesmo lugar em que ficaram (os traficantes) Fernandinho Beira-Mar e Nem da Rocinha".
PMs também se queixaram de "punição geográfica". "O boletim da PM publicou transferência de cinco policiais de Volta Redonda para Baixada Fluminense. Fica a mais de 100 km de casa", reclamou um sargento. O porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, não confirmou a transferência, mas afirmou que a corporação vai fazer "o que quer que tenha de ser feito" para coibir a greve, inclusive dispersar envolvidos. O coronel destacou ainda que a avaliação da corporação é de que a prisão em Bangu 1 foi "uma medida dura e necessária para garantir a ordem". "Estávamos em uma situação crítica, com reflexo da greve dos bombeiros no ano passado, do movimento na Bahia. Se houvesse um recuo por parte do governo, isso repercutiria mal no país inteiro.
Cerca de 400 pessoas se reuniram na frente do Copacabana Palace, entre grevistas e parentes. Ao contrário da greve anterior dos bombeiros, em 2011, desta vez não houve adesão popular. O número de manifestantes também ficou aquém do esperado. Entre os manifestantes estavam agentes que tiveram prisão preventiva decretada e familiares de presos. A aposentada Marilda Alves dos Santos, 62 anos, estava indignada pelo fato de o filho, que é sargento da PM, estar no presídio de segurança máxima. "Estou ferida, porque meu filho é um homem que trabalha muito, que salva vidas. E ele está preso como um marginal, no mesmo lugar em que ficaram (os traficantes) Fernandinho Beira-Mar e Nem da Rocinha".
PMs também se queixaram de "punição geográfica". "O boletim da PM publicou transferência de cinco policiais de Volta Redonda para Baixada Fluminense. Fica a mais de 100 km de casa", reclamou um sargento. O porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, não confirmou a transferência, mas afirmou que a corporação vai fazer "o que quer que tenha de ser feito" para coibir a greve, inclusive dispersar envolvidos. O coronel destacou ainda que a avaliação da corporação é de que a prisão em Bangu 1 foi "uma medida dura e necessária para garantir a ordem". "Estávamos em uma situação crítica, com reflexo da greve dos bombeiros no ano passado, do movimento na Bahia. Se houvesse um recuo por parte do governo, isso repercutiria mal no país inteiro.
Fonte: Correio do povo 13fev2012
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