O presidente da Associação dos Juízes do RS, Pio Giovani Dresch, contestou ontem a argumentação utilizada pelo Piratini para sustentar em plenário o projeto de Previdência. "Querer taxar os servidores para tapar o rombo da Previdência é injusto com esta geração", afirmou. O vice-presidente da União Gaúcha em Defesa da Previdência Pública, Celso Malhani de Souza, afirmou que o reajuste na alíquota da previdência aprovado pelos parlamentares gaúchos tem caráter meramente arrecadatório. "Isto representa um confisco no contracheque dos servidores", disse.
Segundo ele, a mudança do índice se trata de uma estratégia errada do Piratini. "É um grande equívoco do governo do Estado adotar esta estratégia para resolver a questão da previdência", declarou. Souza fez questão de deixar claro que não existe rombo na Previdência. "É um compromisso pelo Estado nos últimos 70 anos", rebateu.
Luis Antonio Bins, presidente do Sindifisco RS, confirmou para hoje o início das reuniões para definir o ingresso de ações na Justiça. "Não há cálculo atuarial, é confiscatório e inconstitucional", argumentou.
Fonte: Correio do Povo 06jun2012
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