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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

sábado, 17 de março de 2012

Magistério: ato público e impasse

Manifestação reuniu servidores públicos estaduais em protesto e marcou o fim da paralisação nacional dos professores


 Representantes de SEC e Cpers reuniram-se ontem, mas não houve acerto<br /><b>Crédito: </b>  JONATHAN HECKLER / DIVULGAÇÃO / CPA paralisação nacional da Educação pública, que durou três dias, culminou com ato público, que mobilizou mais de 2 mil manifestantes, na tarde de ontem na Capital. A mobilização ocorreu em duas partes. Na primeira, servidores de diferentes categorias do funcionalismo público estadual protestaram diante do Palácio Piratini. E, por volta das 16h30min, seguiram para a Procergs, na avenida Loureiro da Silva, onde aguardaram o resultado da reunião entre a direção do Cpers e o governo do Estado, iniciada às 17h e encerrada sem acordo entre Secretaria Estadual da Educação (SEC) e sindicato (Cpers).

O governo estadual manteve a proposta inicial de 76,6% de reajuste à categoria, até novembro de 2014. O secretário Jose Clovis de Azevedo reafirmou que o Executivo não vai retirar da Assembleia o projeto de lei com a proposição, que deverá ir à votação terça-feira (20/3). A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, reiterou que a categoria exige o cumprimento da Lei do Piso e revelou que, na terça-feira, os trabalhadores da Educação da rede pública vão parar novamente as atividades e se voltarão à Assembleia Legislativa. "As escolas estarão fechadas para mostrar que vamos fazer de tudo para que o projeto não seja votado", disse.

O encontro entre governo e Cpers, liderado pelo secretário Jose Clovis e pela dirigente sindical Rejane de Oliveira, durou 45 minutos e foi marcado, mais uma vez, pela falta de consenso. "Mantemos o projeto, pois não vamos deixar os professores sem reajuste salarial", enfatizou o secretário. Já Rejane, ao deixar a reunião, foi para o caminhão de som em frente à Procergs e falou à categoria. "O governo desaprendeu a negociar. Seu projeto não faz referência ao Piso e não vamos aceitar que jogue migalhas aos professores", criticou.


Fonte: Coreio do povo 17mar2012

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