De hoje a sexta-feira, escolas do país estarão mobilizadas em defesa do Piso
Marta, da CNTE, participará de atividades e protestos programados no RS
Crédito: RICARDO GIUSTI |
O RS é o estado que pior remunera seus
professores. Além disso, tem plano de carreira defasado, em pelo menos
40 anos; e precisa de urgente discussão entre governo e professores
sobre o tema. A avaliação é da secretária-geral da Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, que participa da
agenda de mobilização gaúcha, na greve nacional da Educação pública, de
hoje a sexta-feira (16/3).
A paralisação é motivada pela resistência dos estados em cumprir a Lei do Piso, que implantou um valor mínimo nacional para remunerar os professores da rede pública, e que foi aprovado em abril/2011 pelo STF. Dezessete dos 27 estados brasileiros não implantaram a legislação.
"A luta pelo cumprimento do Piso e a destinação de 10% do PIB são bandeiras que não podemos abrir mão", afirma Marta. Sem esses recursos, ela acredita que o governo não conseguirá cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional. Entre elas, valorização da carreira docente, com melhor salário; e acesso universal à Educação.
A dirigente alerta que, hoje, temos quase 20% de jovens fora do Ensino Médio na região Sul. E entende que não adianta construir e equipar escolas; e ampliar o número de alunos, sem uma carreira atraente. No RS, outro impasse é a necessidade de governo estadual e Cpers debaterem a carreira docente. "O plano de carreira está defasado. Foi feito quando 5% dos docentes tinha curso Superior e os demais vinham do Magistério. A realidade atual é inversa e não existe uma carreira para quem tem pós, mestrado ou doutorado." Marta aponta que a diferença salarial entre docente com Magistério e com nível Superior é de 85% no RS. "A CNTE defende um percentual próximo a 50%. O PR pagou o Piso sem mexer na carreira e atingiu 40% de diferença; e em SC, também houve ganhos salariais", revela.
A paralisação é motivada pela resistência dos estados em cumprir a Lei do Piso, que implantou um valor mínimo nacional para remunerar os professores da rede pública, e que foi aprovado em abril/2011 pelo STF. Dezessete dos 27 estados brasileiros não implantaram a legislação.
"A luta pelo cumprimento do Piso e a destinação de 10% do PIB são bandeiras que não podemos abrir mão", afirma Marta. Sem esses recursos, ela acredita que o governo não conseguirá cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional. Entre elas, valorização da carreira docente, com melhor salário; e acesso universal à Educação.
A dirigente alerta que, hoje, temos quase 20% de jovens fora do Ensino Médio na região Sul. E entende que não adianta construir e equipar escolas; e ampliar o número de alunos, sem uma carreira atraente. No RS, outro impasse é a necessidade de governo estadual e Cpers debaterem a carreira docente. "O plano de carreira está defasado. Foi feito quando 5% dos docentes tinha curso Superior e os demais vinham do Magistério. A realidade atual é inversa e não existe uma carreira para quem tem pós, mestrado ou doutorado." Marta aponta que a diferença salarial entre docente com Magistério e com nível Superior é de 85% no RS. "A CNTE defende um percentual próximo a 50%. O PR pagou o Piso sem mexer na carreira e atingiu 40% de diferença; e em SC, também houve ganhos salariais", revela.
Fonte: Correio do Povo 14mar2012
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