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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

sábado, 11 de agosto de 2012

Dilma enfrenta protestos em Minas

Presidente recebeu aplausos do público e vaias de servidores federais
Crédito: roberto stuckert filho / pr / cp
Presidente recebeu aplausos do público e vaias de servidores federais<br /><b>Crédito: </b> roberto stuckert filho / pr / cpSob vaias de funcionários em greve e aplausos do público, a presidente Dilma Rousseff defendeu veladamente ontem, em Minas Gerais, sua política de não ceder às reivindicações dos grevistas do serviço público. Foi em Rio Pardo de Minas, município de 30 mil habitantes, durante a solenidade de ampliação do Programa Brasil Sorridente, que promove a saúde bucal.

Enquanto os cerca de 40 servidores gritavam "A greve continua. Dilma, a culpa é sua", a presidente, aparentando contrariedade, mas tentando se mostrar tranquila, afirmou que sua prioridade para enfrentar os efeitos da crise europeia será dirigir recursos públicos para manter empregos no setor privado, o que irritou ainda mais os ativistas. "Este é um país que tem de ser feito para a maioria de seus habitantes. Não pode ser feito só para uma parte deles. (...) Queremos todos os brasileiros empregados, recebendo seus salários e recebendo serviços públicos de qualidade", afirmou, a cerca de 40 metros do local onde gritavam os manifestantes, cercados por policiais militares e seguranças.

Mais uma vez, Dilma defendeu o destino de recursos aos mais pobres. "Queremos que as crianças tenham o mínimo necessário e que esse mínimo necessário dê condições dignas para ela e sua família. Queremos que os jovens tenham acesso à educação", disse, levando os manifestantes a vaiar mais.

A presidente encerrou o pronunciamento de cerca de dez minutos com um agradecimento irônico. "Queria dizer a vocês que me orgulho, como (o ex-presidente) Juscelino (Kubistchek), de ter estado aqui nesta cidade. Não vou esquecer vocês, não vou esquecer esta recepção. E, sobretudo, quero dizer que fico sempre muito feliz de ver a forma tão amigável como Minas recebe a gente."

Fonte: Correio do Povo 11 ago2012

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