Servidores rejeitaram 6,1% de aumento e marcaram assembleia para o mesmo dia
O Tribunal de Justiça declarou encerradas as negociações com os grevistas do Judiciário gaúcho. A direção da Corte reiterou, nesta quarta-feira, que a contraproposta de 6,1% de reajuste é o máximo que pode ser oferecido e confirmou corte no ponto, a partir de segunda, caso a categoria não encerre a paralisação. Segundo o desembargador Túlio Martins, o orçamento da justiça foi aberto aos representantes da categoria e duas propostas de reajuste foram apresentadas e rejeitadas.
O Sindijus se queixa da suposta forma brusca como os desembargadores conduzem as negociações, sem que se possa chegar a um acordo. Para o coordenador-geral do sindicato, Valter Macedo, a primeira oferta, de 2,25% de aumento, foi o primeiro sinal do descaso com que o TJ trata os profissionais. Com relação ao corte do ponto, o Sindijus deixa claro que a greve prossegue, quando mais uma assembleia ocorre na Capital. O sindicato garante, ainda, que a ameaças só reforçaram a mobilização, que hoje reúne 1,5 mil servidores na Capital, conforme a representação.
Além de pedir a recuperação de perdas inflacionárias de 46%, os trabalhadores da Justiça querem redução da jornada de trabalho para sete horas, aumento do vale-refeição e preenchimento de 1,8 mil vagas para auxiliar a dar conta da demanda de processos. A entidade garante, também, a manutenção de 30% do efetivo nas 163 comarcas do RS para o atendimento de medidas urgentes.
Fonte: Voltaire Porto/Rádio Guaíba
Correio do Povo online
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