Os
comissários, investigadores, escrivães e inspetores de polícia esperam
que o Governo Tarso cumpra a sua promessa firmada no ofício número
286/2011, datado de 26/09/2011, enviado ao Sinpol-RS pela Casa Civil,
onde propõe incorporar o risco de vida(fator de valoração) e a giap ao
salário básico dos agentes de polícia. Nesta ocasião abriu-se nova etapa
de negociação salarial.
Na
assembléia geral da categoria realizada na sede do sindicato, logo após
o recebimento do citado ofício da Casa Civil, os agentes de polícia
reconheceram que o atendimento tanto da incorporação do risco de
vida(investigadores, escrivães e inspetores de polícia) quanto da
giap(comissários de polícia) ao salário básico são um grande avanço para
a categoria, antiga reivindicação, conquista perseguida desde 1992.
A
sugestão da incorporação partiu do Sinpol-RS na mesa de negociação com a
Casa Civil no final da tarde do dia 23 de setembro deste ano. O
presidente Allan Mendonça argumentou que era necessário fortalecer o
salário básico do agente de polícia para evitar o distanciamento
salarial para com o delegado de polícia.
O
Chefe da Casa Civil, Exmo. Sr. Carlos Pestana Neto entendeu ser
coerente a argumentação do presidente do Sinpol-RS, e ao mesmo tempo
observou ter havido consenso dos demais representantes das entidades ali
presentes que aceitaram a sugestão da incorporação do risco e da giap.
O
Sinpol-RS aguarda convite do governo para dar andamento a segunda etapa
da negociação salarial. A primeira etapa foi aceitar o reajuste
oferecido pelo governo de R$ 91,00 em duas parcelas no salário básico
aos agentes da polícia civil.
No
mesmo ofício citado “O Governo reafirma seu compromisso de voltar a
discutir novos índices, caso outros cargos da Polícia Civil não
contemplado com a proposta, venham a receber índices superiores aos ora
concedidos”. Portanto, o Sinpol-RS reconhece que o saldo é positivo,
houve avanços no primeiro ano de Governo Tarso aos policiais civis, com o
reconhecimento da aposentadoria especial, a criação de 1.541 cargos na
Polícia Civil ampliando as promoções na carreira policial, novos
policiais para o curso na Acadepol, a certeza de que existe um
compromisso do Palácio Piratini de que não haverá fosso salarial entre
agentes e delegados etc. A pergunta que fica: porque os delegados de
polícia lutaram tanto para conquistar a incorporação da Giap (222%) ao
salário básico?
O sindicato somos todos nós.
Ao
contrário de outras posturas sindicais, na assembléia geral do
Sinpol-RS, os policiais civis deram voto de confiança ao Governo gaúcho
que se dispôs manter negociações em aberto. Não utilizamos a postura do
“discurso do aplauso”, gerar o caos pelo caos sem o propósito de
reorganizá-lo, do quanto pior melhor, porque ela leva ao fosso da
indignação, um terrorismo psicológico inadequado e cabrestante, profecia
manipuladora de quem aufere ser tábua de salvação para conquistar
seguidores, típico da visão estreita dos fanáticos.
Nossa categoria possui discernimento para perceber quem usa o sentido da empatia. O
sindicato somos todos nós com responsabilidade e ética. Não é por acaso
que o Sinpol-RS vem construindo o conceito da credibilidade entre
agentes, delegados e administrativos na Polícia Civil. A sociedade
gaúcha está percebendo o bom trabalho dos policiais civis. Essa agenda
positiva de ciclo permanente para reconhecimento dos profissionais de
polícia.
Fonte: http://www.sinpolrs.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário