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Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Agentes de polícia querem incorporar risco e giap ao salário básico

Os comissários, investigadores, escrivães e inspetores de polícia esperam que o Governo Tarso cumpra a sua promessa firmada no ofício número 286/2011, datado de 26/09/2011, enviado ao Sinpol-RS pela Casa Civil, onde propõe incorporar o risco de vida(fator de valoração) e a giap ao salário básico dos agentes de polícia. Nesta ocasião abriu-se nova etapa de negociação salarial.

Na assembléia geral da categoria realizada na sede do sindicato, logo após o recebimento do citado ofício da Casa Civil, os agentes de polícia reconheceram que o atendimento tanto da incorporação do risco de vida(investigadores, escrivães e inspetores de polícia) quanto da giap(comissários de polícia) ao salário básico são um grande avanço para a categoria, antiga reivindicação, conquista perseguida desde 1992.

A sugestão da incorporação partiu do Sinpol-RS na mesa de negociação com a Casa Civil no final da tarde do dia 23 de setembro deste ano. O presidente Allan Mendonça argumentou que era necessário fortalecer o salário básico do agente de polícia para evitar o distanciamento salarial para com o delegado de polícia.

O Chefe da Casa Civil, Exmo. Sr. Carlos Pestana Neto entendeu ser coerente a argumentação do presidente do Sinpol-RS, e ao mesmo tempo observou ter havido consenso dos demais representantes das entidades ali presentes que aceitaram a sugestão da incorporação do risco e da giap.

O Sinpol-RS aguarda convite do governo para dar andamento a segunda etapa da negociação salarial. A primeira etapa foi aceitar o reajuste oferecido pelo governo de R$ 91,00 em duas parcelas no salário básico aos agentes da polícia civil.

No mesmo ofício citado “O Governo reafirma seu compromisso de voltar a discutir novos índices, caso outros cargos da Polícia Civil não contemplado com a proposta, venham a receber índices superiores aos ora concedidos”. Portanto, o Sinpol-RS reconhece que o saldo é positivo, houve avanços no primeiro ano de Governo Tarso aos policiais civis, com o reconhecimento da aposentadoria especial, a criação de 1.541 cargos na Polícia Civil ampliando as promoções na carreira policial, novos policiais para o curso na Acadepol, a certeza de que existe um compromisso do Palácio Piratini de que não haverá fosso salarial entre agentes e delegados etc. A pergunta que fica: porque os delegados de polícia lutaram tanto para conquistar a incorporação da Giap (222%) ao salário básico?

O sindicato somos todos nós.

Ao contrário de outras posturas sindicais, na assembléia geral do Sinpol-RS, os policiais civis deram voto de confiança ao Governo gaúcho que se dispôs manter negociações em aberto. Não utilizamos a postura do “discurso do aplauso”, gerar o caos pelo caos sem o propósito de reorganizá-lo, do quanto pior melhor, porque ela leva ao fosso da indignação, um terrorismo psicológico inadequado e cabrestante, profecia manipuladora de quem aufere ser tábua de salvação para conquistar seguidores, típico da visão estreita dos fanáticos.

Nossa categoria possui discernimento para perceber quem usa o sentido da empatia. O sindicato somos todos nós com responsabilidade e ética. Não é por acaso que o Sinpol-RS vem construindo o conceito da credibilidade entre agentes, delegados e administrativos na Polícia Civil. A sociedade gaúcha está percebendo o bom trabalho dos policiais civis. Essa agenda positiva de ciclo permanente para reconhecimento dos profissionais de polícia.


Fonte: http://www.sinpolrs.com.br

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