Secretários têm opiniões diferentes sobre quitação do benefício dos servidores
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Tonollier contesta versão de Motta
Crédito: silvio alves / piratini / cp |
Um dia após a revelação de que o governador Tarso Genro convocará uma reunião especial do Secretariado, na próxima semana, para anunciar contingenciamento de recursos e prioridades de investimentos, dois integrantes do primeiro escalão do Piratini e um deputado aliado, todos petistas, protagonizaram ontem episódio que colocou em dúvida a real situação financeira do Estado.
O titular do Planejamento, João Motta, afirmou à tarde que as dificuldades orçamentárias e a hipotética rejeição das medidas contidas no programa de sustentabilidade financeira colocam em risco o pagamento do 13 salário do funcionalismo. Não haveria recursos nos cofres estaduais, que devem sofrer déficit de até R$ 750 milhões em 2011, conforme previsão atualizada da Fazenda. O discurso alarmista foi reforçado pelo deputado estadual Daniel Bordignon (PT), que distribuiu nota ontem na Assembleia para condicionar, assim como fez Motta, o pagamento do 13 com recursos próprios à aprovação do pacote, que será votado na Assembleia na próxima semana. "Sem a aprovação do plano, o 13 está em risco", diz trecho do documento assinado por Bordignon, líder da bancada do PT.
Coube ao titular da Fazenda, Odir Tonollier, a tarefa de contrariar as afirmações dos correligionários. Ponderado, ele evitou fazer discurso de confronto com Motta e Bordignon, mas rechaçou a tese defendida por eles. "Não ouvi o que foi dito, mas não muda nada. Temos planejamento para pagar o 13. Não contamos com a hipótese de descumprir o compromisso", garantiu Tonollier. |
Fonte: Jornal Correrio do Povo ANO 116 Nº 265 - PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2011
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